Alguns dizem que a chuva traz sorte em casamentos, mas na Inglaterra, onde o povo já se habituou com a lama que nunca seca, o céu sempre nublado e as tão famigeradas chuvas torrenciais, outra coisa deve ter que dar sorte pois a chuva já é convidada.
Elizabeth acordou cedo, quase não dormira devido sua ansiedade. Ficou sentada na cama pensando no que estava prestes a acontecer. Olhou para o seu vestido que estava posto sob a cadeira, Lady Catherine a ajudou a escolhe-lo: era branco como de toda noiva, tinha uma fina camada de tule e pequenas perolas, Elizabeth exigiu o mais simples o possível.
Lizzy acordou de seus pensamentos quando a criada entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã, Lizzy comeu pouco e enquanto comia Jane entrou no quarto:
- Bom dia Lizzy! – Exclamou Jane – como dormiu esta noite?
- Não tão bem querida irmã, afinal hoje é o meu casamento. É evidente que não dormi bem? – Indagou Elizabeth.
- Não muito, está com um pouco de olheira. Enfim, por que não começamos?
Jane ajudou Elizabeth a se lavar, e penteou seu cabelo. A sra. Bingley chamou a criada para ajudá-la a vestir Elizabeth. Demorou um pouco até que o vestido se ajustasse perfeitamente, no fim Lizzy se olhou no espelho e se admirou com o que viu; nunca havia se imaginado como uma noiva, mas o vestido tinha ficado perfeito. Estava olhando para o seu reflexo quando Lady Catherine entrou no quarto:
- Com licença, Elizabeth vejo que está pronta. Poderíamos conversar a sós? – Perguntou Lady Catherine que já estava toda arrumada para o casamento e nem sequer olhou para Jane.
Jane se retirou junto com a criada, deixando Elizabeth e Lady Catherine sozinhas.
- Tenho que conversar com a senhorita. Está prestes a se tornar uma Darcy então tenho que lhe perguntar algo.
- Sinta-se livre Lady Catherine.
- Pois bem, sabe que não sou a favor da sua união com meu sobrinho, mas se ele tomou essa decisão eu não posso interferir. Os Darcy são orgulhosos sobretudo protetores daqueles que amam. Por isso protejo minha família, pois senão detivermos de fortuna e bens, então que nos reste nosso bem mais precioso: o nome! Julguei sua família e julguei a senhorita. Infelizmente não sou uma mulher de pedir desculpas pelos meus atos... espero que a senhorita tenha a sabedoria necessária para ser uma Darcy. Portanto lhe pergunto, está certa de sua decisão?
Elizabeth digeriu tudo o que ouvira e respondeu:
- Outrora eu teria dito que não, que não amava Darcy e que o mesmo seria minha última escolha, mas agora sei que ele é o único homem com quem eu realmente quero me casar. Eu farei o possível para honrar o nome! - Disse Elizabeth.
" olá pessoas! o que estão achando da história? se tiverem alguma sugestão eu agradeço."
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O diário de Elizabeth Bennet
RomanceÉ ridiculamente estranha a decisão que tomei. Escrever um diário nunca passou pela minha cabeça, mas agora que me vejo diante de um casamento, meu casamento, sinto que não há alguém com que eu possa conversar. [...] Portanto, estou fadada a escrever...