Capitulo 4- Confiança e Felicidade

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Nico era prensado com vontade contra a porta. Eles mal haviam entrado no quarto vazio dele e já estavam se amassando, tirando suas roupas, beijando tudo quanto era pele, o binder de Nico se encontrava no chão e Will tocava um seio pela primeira vez na vida.

Nico mordeu o lábio de Will com força, gemendo enquanto ele apertava seu mamilo. Sua pele se encontrava com a dele e os músculos definidos lhe amassavam de forma gostosa, era tão bom senti-lo. Ele apertava sua cintura com força, marcando a pele clara com as mãos fortes, sentia-se derreter em seus braços, tudo era quente, tudo era molhado, tão excitado.

Will desceu com os lábios, meio hesitante como se estivesse perguntando se estava tudo bem pra ele, em direção aos seus seios e Nico assentiu. Ainda preferia que aquilo não estivesse ali, mas estava, e ele iria confiar no loiro e em si mesmo para seguir em frente com aquilo. Não devia ter medo. Estava tudo bem. Estava tudo bem.

A língua molhada acariciou seu mamilo e ele prendeu os fios loiros com as mãos. Tão bom, aquilo era tão bom. Ele o puxou para a cama e o empurrou com cuidado, ficando por cima e se encaixando entre suas pernas, mordendo seu abdômen com força e lambendo suavemente em seguida. Suspirava baixinho, se sentindo molhado. A boca dele passeando por sua pele.

Era tudo tão bom, tão gostoso.

Nico se ergueu e começou a retirar o resto da roupa de Will, o deixando nu. Ele era realmente grosso, não muito grande, mas com certeza grosso. Era simplesmente... Uau. Começou a masturbá-lo, sentindo o músculo rígido em suas mãos e ouvindo os gemidos baixos dele em seu ouvido. Ele passou a se mover contra sua mão quando aumentou o ritmo, e ficou hipnotizado observando o ritmo do quadril dele. Lento, sensual, era ...mágico.

A língua dele adentrou sua boca com desejo, dando início a um beijo obsceno, molhado e que era quase como um aviso do sexo maravilhoso que viria a seguir, enquanto massageava sua glande, sentindo o pênis já molhado pelo pré-gozo.

Se separou da boca dele e o empurrou contra a cama, ficando por cima dele e descendo rápido para seu membro, o envolvendo com sua boca e o acariciando com sua língua, ouvindo Will gemer alto dessa vez, chamando seu nome e puxando seu cabelo.

"Sensível".

Nico riu com o pênis dele ainda em sua boca, fazendo o loiro ter arrepios pelo corpo todo. Aumentou o ritmo chupando com mais vontade o membro duro, deixando-o ir fundo em sua garganta e voltando o acariciando com a língua, até que o loiro o afastou e o beijou, tirando sua calça devagar, como se esperasse que Nico o parasse.

O moreno estava de fato ansioso, e com um pouco de medo - como sempre ficava nesses momentos-, mas escolhera confiar plenamente em Will dessa vez então iria até o fim com ele. Precisaria de toda sua coragem, mas sabia que conseguiria.

Quando Nico estava finalmente sem roupa deixou Will encarar seu corpo, mesmo que estivesse com vergonha. Ele olhou em seus olhos e desceu as mãos devagar por seu corpo até chegar em sua virilha, quando Nico o impediu de continuar.

-Não precisa se não estiver confortável, eu entendo.

- Eu quero te dar prazer, Nico, mesmo sem saber muito bem como- ele riu - terá que me dizer como, okay? Mas prometo ser um bom aluno- ele disse, o beijando de novo enquanto sua mão descia mais e Nico abriu as pernas para que ele tocasse sua intimidade.

Ele deslizou para baixo e voltou, tocando seu clitoris quase sem querer e Nico gemeu, tocando a mão dele com a sua guiando o dedo para o ponto certo e mostrando o movimento que ele deveria fazer. Quando ele pegou o jeito, o moreno não pôde evitar abraçar os ombros dele com força, gemendo em seu ouvido e mordendo seu pescoço de leve, enquanto ele acariciava o lugar molhado devagar.

- Mais rápido.- Nico pediu, sôfrego.

Will o deitou na cama e abriu suas pernas, descendo devagar com a boca em direção a sua virilha.

- Will, você...- Nico o parou.

- Você não gosta?

- Não é isso, é que...

- Então não se preocupe. É o mesmo ponto, certo?

Nico assentiu, logo sentindo a língua molhada deslizar pela vulva e encontrar seu clitoris. Devagar, ele sentia o loiro acariciar aquele ponto tão sensível de seu corpo, meio desajeitado, mas ainda assim era muito bom. Era incrível. Ele deslizou seus dedos para dentro de sua vagina, encarando Nico, para ver se ele se sentia desconfortável. Mas tudo que ele sentia era prazer. Os movimentos lentos do dedo dentro de si e os movimentos da língua o levando à loucura, deixando-o muito perto de um orgasmo fascinante.

Nico agarrou os fios loiros, o empurrando contra si, tentando manter as pernas abertas enquanto gozava, molhando mais o dedo de Will, que saiu de si lentamente. Ele subiu pelo seu corpo devagar deixando beijinhos leves pelo caminho, para o beijar com força ao encontrar sua boca.

O viu se esticar para pegar algo no criado-mudo. Camisinha e lubrificante. Ele olhou para Nico pedindo permissão e ele assentiu, Will começando a preparar seu ânus- ele pareceu em dúvida sobre o que deveria preparar mas Nico deixou claro que não queria ser penetrado em sua vagina, ele não se sentia bem dessa forma- com delicadeza.

Nico achava muito fofa a forma como Will estava preocupado com cada detalhe para não fazê-lo se sentir desconfortável. Ele era simplesmente tão... perfeito. Como alguém podia ser tão doce, gentil, meigo e delicado daquela forma? Ele era maravilhoso. Simplesmente maravilhoso.

Will colocou a camisinha antes de penetrá-lo, beijando-o para distraí-lo da dor, e passando a se movimentar devagar quando viu que ele já estava mais confortável.

Quando notou que ele já não sentia dor, ele aumentou o ritmo das investidas, e então, eles se perderam naquela dança sensual e voraz que era o sexo.

***

Nico observou sorrindo a pequena Ana Clara se sentar à mesa. A menina que adotara com Will era simplesmente linda, com olhos verdes e cabelos negros, cacheados. Fora muita luta e um processo demorado na Justiça, mas faria tudo de novo, pois tudo valeria a pena pela sua princesa.

Arrumou os talheres ao lado dos pratos, vendo sua família se sentar à mesa, junto com a de William. Seu pai adorava Will, via-o conversando com ele, aparentemente sobre o jogo da última quarta- feira, Nico riu, vendo a careta que seu pai fazia. O único jeito deles brigarem era quando falavam sobre futebol. A mãe de Nico elogiou - igual no ano passado- o bacalhau que ele fizera para a ceia de Natal.

Era tão bom ver toda sua família reunida ali, Will de um lado e a pequena Ana do outro, que Nico mal podia se aguentar de felicidade. Quando se lembrava do passado e pensava que há alguns anos estava passando os dias morrendo de saudade do loiro enquanto só podia falar com ele por telefone, tinha vontade de rir. Naquela época, nunca teria imaginado que se casaria com Will Solace e ainda adotaria uma filha com ele. Mas a sorte lhe sorriu, e agora ele sorria de volta. Finalmente podia ser feliz com alguém que ele amava, sendo ele mesmo.

Sendo Nicolas Di Angelo, marido de Will Solace. Não podia estar mais feliz.

Transviado (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora