Long Imagine - Parte 1

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( Vou fazer algumas cenas de cada ano, pra vocês terem uma ideia de como será a relação deles. Como uma espécie de introdução pada o resto da história. )

1º ano

Chegamos no salão principal para a seleção das casas. Sentia meu corpo suar e minhas mãos tremerem. Uma palavra daquele chapéu e eu estaria em uma nova casa, com pessoas novas.

—S/n Potter! — chamou a vice-diretora, minerva.

Fui até a cadeira tentando manter a calma, afinal, não deve ser tão ruim. Assim que o chapéu foi posto em minha cabeça, senti meu corpo ficar rígido.

—Hmmm,— murmurou o chapéu.— interessante, muito interessante. Difícil escolha, eu diria. Coragem de uma Grifinória, com certeza. Inteligência da Corvinal, justiça e lealdade da Lufa-lufa, ambição da...

—Sonserina não, por favor.— sussurrei. Não podia ficar na mesma casa que o Voldemort. Aquele desgraçado matou os meus pais.

—Sonserina não...— murmurou também.— Tem certeza? Seria uma ótima casa para você. Bom, se é assim, LUFA-LUFA!

Suspirei aliviada por não ter ido para a Sonserina e andei em passos corriqueiros até a mesa onde estavam os meus novos colegas, animados por eu ter ido para a casa deles.

Horas depois cada uma das casas foi encaminhada para o seu devido dormitório. Como sempre, eu acabei me perdendo no caminho. Não me perguntem como, mas acabei nas masmorras. Desci e subi algumas escadas até chegar lá.

—Ora ora, olha quem temos aqui.— disse uma voz saindo de um dos corredores escuros.

Era um menino loiro e pálido. Tem cara de nojentinho.

—O que está fazendo aqui, Potter? Sua mãe não te ensinou que não se deve bisbilhotar?— fala se aproximando.— Ah é, me esqueci, ela morreu antes que você pudesse falar.

Senti meu sangue ferver de ódio e parti para cima daquele garoto. Ambos caímos no chão, eu estava por cima dando tapas exagerados na cara dele. O garoto se defendia com as mãos sob o rosto e parecia se divertir com a minha raiva. Não fiz muito estrago, mas tentei bater nele o máximo que pude.

Estava tão concentrada em acabar com a raça daquele cabelinho de boi lambido que nem percebi quando um dos professores chegou e me afastou do garoto, mesmo com as minhas tentativas de voltar a dar na cara do loiro.

—Eu vou te matar, seu desgraçado!

—Potter!— gritou o professor e o menino riu.— Mal chegou e já está causando confusão? É igual ao idiota do seu pai.

Soltei-me do professor e o olhei com raiva.

—Meu pai não era idiota.— disse.

—Professor Snape.— chamou o nojentinho oxigenado.— Ela me atacou depois de eu dizer um simples boa noite, acho que merece uma punição.

—Sem dúvidas, senhor Malfoy.— falou o professor.

Esse garotinho ainda me paga.

——

2º ano

—RONALD!— gritei no corredor fazendo o ruivo se virar.— Não me ignora.— falei irritada.

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