Capítulo 43

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Todos os tão sentados quando Anastácia se levantada para fazer um brinde.
— Casar meu último filho me fez refletir, olhar esses três homens maravilhosos e suas amáveis esposas me enche de orgulho. No meio dos preparativos para o casamento de Amy e Ian acabamos descobrindo e que a família Valle foi vítima de um sequestro com objetivo de manchar tal nome. Como membro da nossa família, não podíamos deixar Amy desamparada, então com nossos próprios investigadores descobrimos que Taylor ainda estava viva, sobrevivendo no meio de Tottenham - Anastácia diz chamando Taylor para perto de si - Depois de tomar as medidas cabíveis e de conversar com a pobre menina, foi decidido que o melhor para ela será ficar aqui, já que meus filhos tem suas próprias famílias, terá espaço suficiente para...
— Eu sou o único que não sabia disso? - Ian sussurra para Amy após olhar o rosto de seus familiares.
— Você não estava aqui - ela diz de volta.
— Cada segundo longe das maluquices da minha mãe é positivo - ele diz - Já estava me acostumando com a ideia de ter que morar com meus pais e meus irmãos, mas agora sua irmã e sabe se lá quem minha mãe vai trazer para ocupá-la.
— Preste atenção - Amy diz, mas seu olhar não está em Anastácia mas nos Hamiltons.
— Tenho um apartamento no centro podíamos ir para lá ao invés de ficar nessa comunidade governada pela minha mãe.
— Pensei que fôssemos só aparência - Amy diz voltando sua atenção para Ian que apoia seu braço atrás da cadeira dela para ficar mais perto.
— Você parece ser o tipo de pessoa que eu passaria horas conversando, tipo um amigo - ele diz e ela dá uma risada antes de voltar a olhar para Anastácia - Mas se ainda estiver disposta, não importaria de tornar esse amizade um pouco mais colorida.
Amy se apoia na coxa dele para conseguir sussurrar perto o bastante da orelha de Ian.
— Melhores amigos que moram juntos e transam, conheço isso por casamento - ela diz.
— Que coincidência - ele diz beijando o pescoço dela, fazendo o corpo de Amy arrepiar.
— Acha que é possível irmos para o apartamento hoje?
— Aceitou a ideia um pouco rápido - ele diz rindo - Temos uma suíte presidencial reservada. 
— Não me leve a mal, mas já estou carregando Featherington até no meu nome, a última coisa que quero é ir para um hotel onde o seu sobrenome vai estar escrito em todos os lugares.
— Touché - ele diz beijando a bochecha dela - Entendeu porque eu vivo fugindo daqui.
— Os Hamiltons não se mexem - Amy diz mudando de assunto.
— Minha mãe não jogaria a bomba sem tê-los ameaçado primeiro.
— Meu pai - Amy murmura.
— Estranhei não o vê-lo hoje.
— O voo tinha sido cancelado e ele não conseguiu outro de última hora - Amy diz.
— Acho que há uma probabilidade de você ter pensado nisso, mas minha mãe parece bem interessada na sua irmã - Ian sussurra.
— Ela comprou a passagem - Amy informa - Meu pai está vivendo de favor em algum lugar.
— Você não sabe onde seu pai está?
— Mais ou menos, ele sempre se muda.
— Ouvi rumores de que sua família estava quebrada, mas como pagaram pelo seu colégio? - Ian pergunta e Amy morde o lábio inferior - Foi minha mãe que pagou, não é?
— Ela fez o que pode por mim - Amy diz.
Ian a abraça e beija sua cabeça.
— Eu vou te tirar daqui.
— Não tem como eu deixar Taylor sozinha - ela sussurra.
— Eu não sei se dá pra fazer alguma coisa sobre isso - Ian diz - Logo ela será maior de idade e minha mãe vai vendê-la como objeto.
— Não fale assim.
— Isso aconteceu com você - ele sussurra - Com Amanda, Juliet e praticamente todas mulheres que estão aqui. Como se a única coisa que vocês servissem fosse para manter a pureza das famílias. Uma pureza no meio da imundície de mentiras desse lugar.
— Você está bem? - Amy pergunta instintivamente levando a mão ao rosto dele.
— Só preciso de ar - ele diz se levantando e saindo dali.
Aparentemente todos aceitam a inserção de Taylor na sociedade, em especial na família Featherington. Por isso Amy permite-se levantar e procurar Ian.
Ele está um pouco longe sentado num banco fumando.
— Como vai Jake? - ela diz sentando-se no lado dele.
— Você não devia ter saído.
— Hoje alguém me disse para fazer o que eu quiser. 
— Tem razão - ele diz tragando, Amy pega o cigarro dos dedos dele e leva a boca, ele a impede - Não acho que é uma boa ideia.
— Você fuma - ela retruca.
— Nunca disse que sou um bom exemplo - ele diz tirando o cigarro das mãos dela e apagando com o sapato.
— Foi o dia mais feliz da sua vida? - Amy pergunta encostando sua cabeça no ombro dele.
— Foi melhor do que esperava - Ian diz passando o braço pelo corpo dela - Você está gelada, talvez seja melhor entrar.
— Só mais um pouquinho - ela diz se acomodando no peito dele.
— Quer sair daqui? - ele pergunta.
— Preciso confirmar se minha irmã está bem primeiro - ela diz.
— Não vou voltar pra lá - Ian diz - Vou passar na casa e pegar algumas coisas, precisa de algo?
— Vou falar com Taylor e já te encontro - ela diz segurando o rosto dele para beija-lo.
— Estou fedendo a cigarro - ele diz virando o rosto.
— Não me importo - ela diz insistindo no beijo e ele consente.
Amy volta para o salão, uma musica ressoa ao fundo, alguns convidados estão de pé conversando, numa área mais afastada bebidas são servidas e flashes de led iluminam a pista de dança.
— Onde vocês estavam? - Anastácia diz pegando-a pelo braço - Ian está fumando de novo e te levou junto.
— Onde está Taylor? - ela pergunta ignorando-a.
— Onde está Ian? - Anastácia rebate.
— Ian é um homem adulto - Amy responde.
— Taylor é minha responsabilidade, por que quer saber onde ela está?
— Ela ainda é minha irmã.
— Ian é uma péssima influência, mal teve contato com ele e já está falando desse jeito.
— Ian é uma pessoa incrível - Amy defende-o - Por favor me diga onde está Taylor, porque Ian está me esperando para nossas núpcias.
— Muito melhor - Anastácia diz - Taylor estava paquerando a mesa de doce, não duvido que esteja rodeando-a.
Amy se afasta e procura a irmã, a encontra numa poltrona conversando com Thomás Hamilton.
— Posso falar com você? - Amy pergunta.
Taylor pede licença e acompanha Amy até um lugar mais reservado.
— Você está bem, com todas essas mudanças? - Amy pergunta.
— Estou, e você?
— Melhor do que eu esperava - Amy diz.
— Ian é um príncipe encantado? - Taylor pergunto.
— Príncipes encantados não existem, mas ele é autêntico e quer o meu melhor.
— Parece bom - ela diz.
— Não foi tão ruim no fim das contas - Amy diz.
— Vocês já...
— Não importa - Amy rebate - O que importa é se você vai ficar bem.
— Por que?
— Não vou passar a noite aqui.
— Aproveite sua lua de mel, eu estou bem, vou ficar bem - Taylor diz e Amy a abraça.
— Qualquer coisa me liga, venho na hora - Amy diz.
— Só se preocupe com os  bebês gordinhos dos com olhos verdes - Taylor diz.
— Você é meu bebê - Amy fala apertando as bochechas da irmã.
— Amy, vá fazer bebês e me deixe em paz.
— E quanto ao Hamilton? Devo me preocupar?
— Eu já disse, ele é legal - Taylor insiste.
— Ele acabou de descobrir que vocês eram noivos, e continua legal?
— Pessoas legais são sempre legais.
— Nem sempre - Amy diz encarando o menino.
— Ian não está te esperando? Fique com seu marido gostoso.
— Eu não acredito que você disse isso.
— Amy, vai - Taylor diz se despendido.
Amy sai do salão até a casa, ao entrar tudo está quieto. Ela sobe ao quarto e está vazio. O sentimento de abandono toma conta dela e as lágrimas começam a escorrer. Seus soluços aumentam e ela se encolhe no chão. Ser abandonada por alguém que não conhecia era uma coisa, mas em pouco tempo ela tinha se apegado à Ian e ser deixada para trás foi como se seu coração tivesse sido cortado em muitos pedacinhos.
— O que aconteceu? Sua irmã está bem? - uma voz diz fazendo-a levantar a cabeça.
Ian se senta ao lado dela e enxuga as lágrimas com seus dedos.
— Onde você estava? - ela pergunta com a voz embargada.
— Fui até o campo de tênis para fumar - ele diz - Está chorando desse jeito por mim?
— Não - ela diz limpando o rosto com as mãos - Acho que bebi demais. 
— Você é do tipo bêbado chorão - ele diz rindo.
— Não tem graça - ela diz e as lágrimas voltam a escorrer.
— Te ofereceria um banho, mas já coloquei suas coisas no carro - ele diz se levantando e puxando-a pela mão até o banheiro. Ele a ajuda a limpar a maquiagem borrada.
Sentando na tampa do vaso Ian encara o chão pensando.
— Amy, por favor nunca chore por mim - ele pede - Por que eu nem sempre vou cobrir suas expectativas.
— Você já disse.
— Eu sei, mas você é uma garota legal que provavelmente nunca se apaixonou, e tenho medo de que se apaixone por mim, porque vou quebrar seu coração.
— Como pode ter tanta certeza?
— Geralmente não me importo com a pessoa que fico. Eu não queria esse casamento, você é uma pessoa incrível, mas eu não estou pronto, nem sei se um dia estarei, para abandonar meu estilo de vida.
— Tudo bem - ela diz olhando para ele.
— Não sei se é uma boa ideia você perder a virgindade comigo.
— Fomos criados para isso - Amy diz sem encara-lo.
— Você não é uma máquina reprodutora de herdeiros - ele diz.
— Amanda e Luke não se dão bem mas ela está grávida - Amy diz - E todos parecem bem radiantes.
— Poderíamos fazer uma fertilização in vitro, nunca nos tocaríamos e teríamos um herdeiro - ele diz.
— Eu não quero filhos - Amy diz.
— Temos algo em comum - Ian diz levantando-se.
— Eu entendi a sua liberdade - ela diz - Mas desde sempre pensei em como seria tudo com você. Viola minha natureza ficar com outra pessoa. 
— Você nem me conhecia - ele diz se aproximando.
— Você era minha única esperança de alcançar a liberdade - ela diz.
— Sua liberdade está num casamento arranjado.
— Para você ver o quão presa estou.
— O mundo é seu, não vou deixar que ninguém corte suas asas - ele diz abraçando-a - Mas não posso te prometer que você estaremos juntos todo tempo.
— Posso viver com isso.
— Viva plenamente - ele diz passando seu braço pelo ombro dela e saindo do banheiro rumo ao carro - Qual o seu sonho?
— Meu sonho? Não sei, nunca pensei nisso.
— Quando era criança o que você queria ser?
— Artista plástica, eu amava pintar.
— Ainda gosta?
— Faz muito tempo que não pinto - ela diz.
— Amanhã compraremos cavaletes, tintas e telas - ele diz apertando-a no abraço - Vamos descobrir qual a sua vocação.
— Qual objetivo disso?
— A vida é muito mais do que só ser uma Featherington. 

...

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