0.13

6 2 0
                                    

Vejo os meninos virem em direção a nossa mesa, como as meninas estão de costas de onde eles estão vindo elas nem reparam, o Taylor faz sinal para que eu não fale nada e eu fico quieta.

– Meninas que tal a gente ir tomar sorvete depois da aula? – Cristal

– Sabe que eu amei a ideia? – o Taylor fala sentando ao lado dele e vejo ela arregalar os olhos o máximo que pode. – Vai parar de fugir agora? – Ele pergunta arqueando as sobrancelhas.

– Eu? Fugir? Você está totalmente enganado. – Ela diz e continua comendo, enfiando o máximo que pode na boca para não precisar falar.

– Então vai dizer que você não está tentando me evitar? – Taylor diz e ela acaba engasgando.

Peguei minha garrafinha de água e lhe entrego que bebe enquanto dava pequenos tapinhas próximos a garganta, quando se recupera me entrega a garrafinha e olha para o Taylor.

– Claro que não, meninas, vão na biblioteca comigo? – Cristal disse se levantando e a gente já ia levantando.

– Não precisa, meninas, eu vou com ela. – Taylor disse e passa o braço nos ombros dela que olha para gente pedindo socorro.

– Deixe ela inteira. – Maya disse rindo e ele piscou e saiu guiando ela.

– Isso vai dar casal. – Cameron disse depois que eles saíram do refeitório.

– Eu duvido, Taylor Caniff? Se prender a alguém? – Maya

– Ele pode muito bem namorar, as pessoas mudam, o Jack G, por exemplo, ele era galinha agora namora. – Jack J

– Namora, mas trai a namorada na cara dura e depois faz cena por ela também ter feito a mesma coisa. – Maya diz olhando para ele, e ele olhou para ela a fuzilando com os olhos.

– Aé, esqueci que ele é o pior exemplo. – J disse coçando a cabeça.

– Eu sou o único aqui, que é confiável para namorar. – Aaron disse fazendo carinha fofa.

– Aish, você é meu e não vai namorar ninguém. – Digo abraçando o Aaron

– Que foi Cameron? – Jack G pergunta para o Cameron que estava com um olhar bravo.

– Nada não, vou ir procurar a Julie. – Ele diz levantando e saindo.

Olho para a Maya e a mesma faz sinal de vômito, demostrando desgosto e eu riu do seu ato.

– Que isso gente? – J pergunta nos olhando.

– Essa menina é uma puta. – Maya

– Vocês não conhecem ela direito. – G

– Bom... eu a conheço desde o jardim de infância, então sei bem como essa menina é, e também sei das coisas que ela faz. – Maya

– Já vai terminar o intervalo, vamos Maya? – Perguntei levantando e ela fez o mesmo.

– Vamos. – Maya

– Tchau meninos. – Dissemos juntas

– Tchau. – Meninos

Fomos para o pátio externo tomar um pouco de sol antes do intervalo terminar. Ficamos alguns minutos lá é logo o sinal bateu.

– A Cristal vai esperar a gente aqui na frente da placa da escola. – Maya disse olhando seu celular. – tenho que ir para o penúltimo prédio, tchau.

– Até daqui a pouco. – Ana

Fui para a minha aula super, tediosa. Quando deu três e meia, o sinal de saída tocou e todos saíram correndo das salas, passei no corredor de armários do segundo prédio para deixar meus livros e pegar minha mochila. Eu mandei uma outra mensagem para a minha mãe a avisando que eu sairia com as meninas, logo saiu da escola e vejo que perto da placa estava a Cristal e a Maya.

– Oi meninas. – Digo chegando perto delas.

– Oi Laurinha. – Dizem juntas

– Vamos na sorveteria perto do centro. – Cristal

– Okay, você sabe como voltar para casa do centro Laura? – Maya

– Acho que sei, qualquer coisa eu pego um táxi. – Ana

Começamos a caminhar pela calçada, enquanto conversávamos.

– Acredita que ela ficou com ele de novo? – Maya disse rindo da Cristal

– O desejo foi mais forte. – Cristal

– Então era por isso que você estava fugindo dele né, esse tal desejo. – Digo rindo da Cristal

– Meninas, vocês são ridículas. – Cristal

– Você perdeu a maior cena lá no refeitório, Cris. – Maya

– Teve alguma cena? – Ana

– Teve ué. – Maya

– Ui, fofoca, conta. – Cristal

– A Ana disse que o Aaron não poderia namorar e o Cameron emburrou a cara e saiu de lá. – Maya

– Ele não deveria estar bem, então foi procurar a Julie. – Ana

– Que mal gosto em. – Cristal

– Concordo. – Maya

Chegamos na sorveteria pegamos nossos sorvetes e nos sentamos em uma mesa no canto.

– Amo sorvete. – Cristal disse depois que leva uma colherada a sua boca.

– Quem não gosta? – Maya

– Vocês se conhecem a quanto tempo? – Perguntei para elas.

– Bom... a gente começou a frequentar a elementary juntas, então acabamos conversando. – Cristal

– E bom, como muitos dizem, uma ajuda a outra, eu sou péssima em tudo que tem a ver, com números e ela me ajuda. – Maya

– E eu sou péssima em línguas. – Cristal

– Entendi. – Ana

– E como você veio parar do nada aqui nos Estados Unidos? – Maya

– A empresa da minha mãe transferiu ela para cá e eu vim junto. – Ana

– E seu pai? – Cristal

– Está no Rio de Janeiro, na casa dele. – Ana

– Oba nas férias podemos ir para lá. – Maya

– Pode ser, tenho certeza de que ele não se incomodaria, fora que minha mãe manteve a nossa casa lá. – Ana

– Oba, amei a ideia, sol, areia, água, homens brasileiros daquela cueca de banho lindona e que marca muito. – Cristal disse com o olhar longe como se estivesse imaginando.

– Sunga, Cristal, já te falei para não chamar sunga assim. – Maya

– Da licença, a minha língua ainda é minha? – Cristal

Ficamos mais alguns minutos ali e depois eu fui para casa, estava totalmente morta já que eu vim andando. Arrumo a casa (Bom só ajeito né) e vou para meu quarto. Faço a tarefa de casa e depois que tomo banho vou direto para cama, nem espero a minha mãe chegar em casa.

Segure em minha mão - Cameron DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora