Eu vejo uma luz morta
Absorvo a silhueta com minha íris e envio para minha mente
Ao lado vejo alienados com um livro na mão e palavras nos orifícios
Eu sinto um calafrio
Que arrepia meus pelos e me lembra de estar vivo
Enxergo a história, como uma flecha que cada metro simboliza uma década
Eu ouço os céticos
Atrasados na nova era, enquanto a plateia
Dança com os dedos sem mexer o corpo
Na pista colorida de vidro e sítios digitais
Hahaha! Todos riem
A guerra começa, o tempo congela
A batalha de egos para eleger o novo rei
Dada a coroa "King Of Shit", a luta na qual presenciei
Depois presenteei
Um livro maligno entreguei, diretamente para o rei
Com o título "O Tempo Mudou!". No embrulho há um recado meu, com o final indecente, que no início indaga:
"Do que adiantou?"
A luz chegou, mas ela já morreu.
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Ultimato
PoetryA caminho do sim e do não sempre terá um talvez, uma fuga da realidade do padrão e da certeza, a diferença do novo criado pela arte. Ultimato representa a liberdade de expressão distante das opiniões comuns por se dividirem em suas próprias certezas...