871:POEMA DO FINAL DA TARDE

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Como se foi minha vontade de viver
Meus sonhos já se perderam
Minha força se foi
Minha garra de lutar acabou
Ao meu lado nada restou
Meus olhos vermelho entregam a falta de sono
Meu corpo abatido pede descanso
Essa vida que não deixa eu deitar
A ferida que não para de sangrar
As lágrimas que não param de cair
Transformando cada gota em um rio de solidão
A terra que piso já não é mais firme
O céu que veja já não é azul
A água se tornou mais salgada
Pois misturada as minhas lágrimas
Não tenho mais certeza da minha existência
Em que estado me encontro
Quem sabe em gasoso...
Fugindo pelo ar.

Adriano Rodriguez Jr.

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