A MENINA DA GRAÇA

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Ela corria
E sorria
Por entre os lírios dos vales
À sombra do amor, com vigor
Desviando os males.

E os seus sonhos estavam despidos
Sem disfarces que omitem
Sem fatores transgressores que denigrem
Permeados de laços destemidos. 

Os seus cabelos claros como cristais
Ao vento, cheio de euforia
E na sua inocência ela se fez dia
Com alegria, expondo os seus atos leais. 

Porventura
Em seu doce olhar angelical
Transcende um ar surreal
De uma alma tênue em aventura.

O seu vestido
Feito da mais sublime seda cintilante
Em branco celeste, revestido
Abarcado de um perfume brilhante. 

Tu és a ternura do aconchego bom
E eu só desejo ver-te cantar no coral
E com magia, soprando a fantasia do som
Acalentando o momento especial.

Alguém sussurrou preces àquele querubim
Regando com lágrimas o altar de Deus
Pondo em verdade os planos teus
Aspirando fé até o fim. 

E no além
A menina da graça choveu paz plena
Cortando a cortina serena
Mostrando o poder que a glória tem. 

Subtítulo: A Menina dos Olhos de Deus. 

 

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