Capítulo 21

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Bruna

- Você está linda, filha. - minha mãe me fala assim que desci as escadas, eu coloquei o vestido, fiz uma make escândalo e coloquei alguns acessórios.

- Obrigada, mãe. Você acha que eles vão gostar de mim?

- Claro que vão! - ela se levanta do sofá e vem me abraçar.

- Cadê o Mat?- pergunto assim que nos separamos do abraço.

- Foi sair com a Luh, os dois estão ficando grudentos... eu hein, o que deu em vocês?? Febre do amor?- ela pergunta rindo.

- Sei lá, doideira. - falo rindo tbm.

Meu celular vibra, como já esperado é uma mensagem do Luan. Sorrio por isso.

"Amor, vou me atrasar um pouquinho... - meu sorriso some do rosto - Tive um imprevisto, mas daqui a pouco chego aí."

Ele deve ter seus motivos neh, aviso que está tudo bem.

- O que houve? Pq essa carinha?- minha mãe pergunta.

- Ele vai demorar um pouco, teve um imprevisto.- digo sem ânimo e me sento no sofá.

Eu sou muito egoísta, vai ver ele teve um emergência com a família. Sei lá neh, vai ver alguém está passando mal... não posso pensar só em mim. Tomara que esteja tudo bem.

Luan

Estava tudo perfeito, tudo perfeito mesmo. Mas, como sempre, alguma merda tinha que acontecer.

A Júlia me ligou chorando, dizendo que havia sido assaltada e precisava de carona. Ela me ligou de um orelhão, no centro. Isso na hora em que eu ia buscar a Bru, aí fode neh.

Vou buscar ela, chegando lá a garota tava muito mal. Tava chorando, sentada na calçada e sem ninguém por perto. Imagina se vem um fdp e abusa dela cara, cê é louco. Eu mato véi, na moral.

Desço do carro e vou até ela, a garota dá um pulo e se joga em mim. Me abraçando e chorando muito, tadinha véi.

Coloco ela no carro, só quando ela para de chorar eu saio com o carro em direção a casa de sua mãe.

- O que aconteceu? Me conta tudo, a gente vai resolver isso. Tá bom?

- Eu... Eu tava andando, tinha acabado de comprar umas coisinhas. Tu sabe que gosto de comprar lembrancinhas para os nossos priminhos e tals. Aí do nada, eu só sinto alguém me empurrando e me jogando no chão.

Ela para de falar e mostra os joelhos todos machucados, só assim ela continua a contar a história.

- Quando eu levanto do chão, a pessoa que me empurrou havia pegado as minhas compras, minha bolsa com tudo cara. Meu celular, minha carteira, meus documentos... tudo.

- Puta merda, calma. A gente vai resolver tudo, eu vou te ajudar.

- Obrigada, Lu. Você está me ajudando muito, eu nem sei como te agradecer.

- Não precisa me agradecer.

- Preciso sim, quem sabe um dia eu possa retribuir...

Olho para ela, vendo se aquilo era uma frase maliciosa ou não.

- Eu namoro, se lembre disso.

- Menino, eu não tava falando daquele jeito. Eu hein.

- Acho bom, tu acabou de passar por um perrengue brabo.

- Pois é, preciso de um banho...

Deixo ela na casa dela, aviso a minha tia que merda aconteceu. Ela disse que ia conversar com o pai da Júlia, já que ele é advogado e sabe mexer com esse tipo de coisa. Melhor para mim, não preciso ficar pensando nisso e posso dar atenção para as minhas coisas...

Por falar em atenção, EU ESQUECI DA BRUNA!

Mando uma mensagem para ela, dizendo que iria me atrasar. Já que onde a minha tia mora fica distante da casa dela, e eu ainda vou me arrumar.

Certeza que ela está chateada, caso contrário teria me mandado um áudio. Vou recompensa-la, prometo.

***

Júlia:

Júlia:

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