PÁGINA 10.

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  Retomou ao castelo com a cabeça mais fria e os pensamentos em ordem, mas ao chegar algo estranho estava acontecendo. Seu pai estava lhe esperando com guardas prontos para receber ordens, porém, antes que o príncipe pudesse questionar, o rei lança ordem de prisão e os guardas partem em sua direção. Yeonjun dá passos para trás mas fora impedido por um dos guardas que segurou em seus braços.

  — Solte-me! O que está acontecendo, o que pensa que está fazendo? — ele grita para o pai.

  — Infelizmente, meu filho, seu comportamento rebelde é uma ameaça a meu reino, e não tenho nenhuma outra alternativa a não ser a masmorra. — ele diz simplista, Yeonjun o encara indignado tentando se libertar dos braços dos guardas — E eu mesmo vou acompanhá-lo.

  O príncipe, em silêncio, deixa que o levem para a cela. Não contestou mais e só abaixou a cabeça. Ele ia na frente com os guardas e seu pai seguia logo atrás, com aquela irritante pose orgulhosa. Yeonjun não pensava em nada, apenas olhava para os pés que caminhavam a contragosto até a masmorra onde ficaria sabe-se lá até quando. Mas pedia ajuda aos deuses, nem que fosse um simples sinal.

  Pararam de frente a cela onde ele ficaria, abriram e o jogaram lá dentro para logo em seguida, trancá-lo. O rei se aproxima e segura nas barras de ferro que o separavam do filho, o olhando com um minúsculo e maldoso sorriso. O príncipe não demonstrava nenhuma reação.

  — Uma pena que tenha de ser assim. Mas não será tu que irá me destruir, meu filho.

  Fez uma reverência com a cabeça e saiu sendo seguido pelos guardas, deixando o príncipe sozinho.

  O mesmo senta-se numa cama de cimento que havia próximo a parede e observa uma pequena parte do céu através de uma janela com grades de ferro, Yeonjun tira com cuidado o cordão de dentro de sua camisa observando atentamente as flores de Loompas variando suas cores entre si. Pensou em Soobin, pensou no que iria fazer, pensou em lhe pedir ajuda, pensou até se afundar em seus pensamentos e cair no sono.

  Sentiu solidão novamente e pensou que tudo tinha acabado ali, mas na floresta mágica, o elfo sentiu que algo havia acontecido e que brevemente teria que agir.

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Alguns dias se passaram desde que Yeonjun fora jogado na masmorra, estava sendo tratado como um verdadeiro prisioneiro, recebendo comida e água escassa, mas em momento algum reclamou. Sentia em seu peito que as coisas não ficariam assim, apesar de tudo.

O príncipe não poderia estar mais certo.

  Nas ruas de Rainytown coisas estranhas
começaram acontecer, o que os antigos acharam que não iria se repetir estava acontecendo diante de seus olhos: crianças brincavam com bonequinhos de madeira pelas calçadas e algumas sorriam e corriam. Além de que, de repente, tornaram-se mais caridosas ajudando uma as outras e até mesmo aos mais velhos. Essa atmosfera estava se espalhando rapidamente por todo o reino, atrapalhando o fluxo pesado da forte onda de tristezas da Era dos Três. Os pais estavam preocupados e os únicos que pareciam entender eram os avós e outros anciãos mais antigos. O canto dos pássaros apesar de triste, ainda soava, mas não com a melancolia absurda que a Era Maligna trazia, e sim com a natural tristeza da qual lhes foram condenados.

  As notícias do comportamento estranho das crianças chegaram rapidamente aos ouvidos do rei, que imediatamente ligou os acontecimentos a Yeonjun. Partiu em direção aonde seu filho estava preso e quando chegou, bateu com força nas grades, acordando o príncipe que dormia encolhido.

  — O que aconteceu...? — ele pergunta grogue de sono.

  — Não se faça de besta, Choi Yeonjun! O que você fez? O que você disse? — o rei grita com raiva, o príncipe se senta procurando entender o motivo de tanta agitação.

  — Não tenho ideia do que está falando. Não fiz nada desde que me prendeu aqui. O que está acontecendo? Quer fazer o favor de me explicar?

  O rei sem paciência lhe diz sobre os acontecimentos estranhos no reino e que ele o pagaria caso estivesse envolvido. O rei deixou a masmorra com ira, o príncipe piscou algumas vezes para pôr em ordem o que tinha acabado de ouvir.

  — Está... Funcionando? — perguntou para si.

Arrumou-se na cama dura tirando o cordão do pescoço, agarrou no pingentinho como se fosse a coisa mais preciosa de sua vida, dizendo baixinho:

  — Soobin as coisas estão dando certo... Do menor para o maior, como uma peste... Por favor me ajude.

  Depositou um pequeno beijo no vidrinho que comportava as flores de Loompas e olhou para o céu lá fora. Não parecia tão nublado quanto antes, era um céu novo, sem nuvens quase pretas de tão carregadas.

  O pequeno pedido chegou ao coração de
Soobin, que sentiu como se Yeonjun tivesse sussurrado em seus ouvidos e então rapidamente pediu que os amigos se reunissem na tenda.

  — Convoquei-lhes aqui hoje porque Yeonjun pediu minha ajuda.

  — Como assim? Mas ele nem está aqui — Disse Kai com uma expressão confusa.

  — Estamos conectados por esse cordão, então se ele pedir minha ajuda, eu vou saber.

  — Oh, maravilhoso! — o mais novo exclama claramente encantado.

  — Não é? — nem Soobin conseguiu aguentar, mas logo retomou a postura séria:

  — Enfim, vamos ter que ajudá-lo de alguma forma, sinto que ele está com problemas que não irá conseguir resolver sozinho.

  — Como vamos fazer? — Pergunta Taehyun.

  — Vamos ter que fazer o que evitamos desde sempre — ao dizer isso, os três que ali estavam o olharam como quem diz ‘não pode estar falando sério’.

  — Não podemos fazer isso! É prejudicial a elas — Beomgyu se manifesta.

— E se as matarem? — Hueningkai indaga de um jeito dramático.

  — Vão ter que pegá-las primeiro — o líder deu de ombros.

 
   As fadas intermediárias já estavam de
prontidão, apenas esperando os comandos de Choi Soobin para o que fariam em seguida.

   Ele escolhera cinco de suas melhores fadas, foram treinadas na época da Grande Guerra de Mundos onde os seres mágicos do bem e do mal guerrearam ente si por longos períodos, longe do mundo dos humanos.

  — Preciso que vão à Rainytown e descubram o que aconteceu com o príncipe de lá, Choi Yeonjun. Quando o fizerem, dividam-se e venham me contar o que aconteceu, enquanto isso uma de vocês ficará responsável por ajudá-lo. Entendido? — Soobin fala mas quem traduz para a língua das fadas é Hueningkai, o único que sabia fluentemente o idioma pouco conhecido.

  As fadas fazem uma pequena referência ao líder e ao menino com asas, levantaram voo, se camuflando entre as folhagens das árvores, partindo para Rainytown. Soobin se vira para Hueningkai com as mãos na cintura e pergunta:

  — Onde aprendeu o idioma delas?

   Hyuka dá de ombros.

   — Minha irmã sabia de várias coisas, aprendi com ela.

🌙

DUZENTAS VIEWS EM PROMISE OF NEVERLAND, EU TÔ MUITO FELIZ!

Obrigada a você por estar lendo essa história preciosíssima para mim, peço que continue comigo até o final, sim?
Garanto que não vai se arrepender, eu prometo. ❤✊🏻

Obrigada pela paciência e até terça com nossa programação normal! :)

The Dream Chapter: Promise Of Neverland ¦¦ !TXTshortfic¡Onde histórias criam vida. Descubra agora