gotham city, 1:07pm
departamento de polícia
12° distritoMADDIE OCEANS nunca admitiria em voz alta, mas Louis Duquense realmente era um bom detetive. Eles saíram do terraço e se alojaram em uma sala de interrogatório que não era mais usada, porque, uma vez, um adolescente raivoso jogou uma cadeira de metal contra o vidro espelhado. Consertar aquilo estava fora de questão, foi preferível usar a outra sala disponível para os interrogatórios, aquela estava abandonada até então. E como Louis Duquense prezava pela privacidade, foi lá que ele ficaram confinados nas últimas seis horas.
— Conte tudo de novo. — Ele disse.
Maddie suspirou e se encolheu na cadeira. L estendeu um copo de café como incentivo, mas o café da delegacia tinha gosto de lavagem. Ela aceitou mesmo assim, e depois de alguns poucos goles — seguidos por uma careta de desgosto —, suspirou e contou a mesma história mais uma vez:
— Mitch e eu fomos os primeiros a entrar no galpão, os tiros tinham parado.
— Quando eles começaram?
— O quê?
— Os tiros.
— Acho que assim que o Capuz Vermelho chegou.
L achou isso um detalhe digno de anotação, e fez um sinal com o dedo para que ela continuasse.
— Já havia tido uma explosão. Eu não sei o que causou, acho que foram os homens do Langdon. Eu entrei e comecei a atirar.
— E o Aubry?
Maddie começava a ficar irritada com as interrupções. Ou aparentava. Sua verdadeira preocupação era falar algo que alertasse Louis Duquense sobre a real profundidade do que aconteceu naquela noite.
— O que tem ele?
— O que ele estava fazendo?
— Ele estava atrás de mim.
— Ele atirou?
— Por que isso importa?
— Maddie, ele atirou?
Ela recorreu ao café com gosto de lavagem, ganhando segundos para decidir se mentiria para preservar a memória de Mitch e talvez a própria vida, ou diria a verdade e talvez indicasse um comportamento fora do normal da parte de Mitch, que poderia evidenciar que os papéis de criminosos e mocinhos estavam muito mal definidos naquela noite. Por fim, bateu o copo na mesa, como pessoas fazem em bares depois de entornar uma dose de algo com álcool.
— Sim.
L pareceu digerir essa afirmação por alguns segundos. Murmurou um "ok" e virou as costas para ela, fixando a atenção no quadro com a linha temporal.
— Isso não faz sentido.
Ele usava óculos quando estava escrevendo ou lendo, e tinha uma espécie de tique nervoso quando Maddie "não conseguia" responder alguma pergunta ou quando havia muitos furos na história. Passava o dedo médio pela cana do nariz, mesmo que os óculos não estivessem caindo.
— O que não faz sentido? — Maddie perguntou, se posicionando ao lado de L, com os braços cruzados e uma expressão concentrada.
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a heavenly way to die × jason todd
Action𝐣𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐭𝐨𝐝𝐝 × 𝐟𝐞𝐦𝐚𝐥𝐞 𝐨𝐜; 𝐝𝐜 𝐮𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 𝐟𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧; 𝐩𝐭-𝐛𝐫. Maddie Oceans é a novata da delegacia, mas uma policial promissora. Ela e o seu parceiro Mitch complemetam o cotidiano um do outro como uma impro...