Short fic preath pra vcs. É uma adaptação de uma das melhores shortfics que já li
Espero que gostem ❤️Rouen era uma bela cidade. A arquitetura gótica e renascentista do local era de tirar o fôlego. Em cada esquina havia um dos cartões-postais da comuna, como o Grande-Relógio, construído ainda no século XIV durante a Idade Média, e a Catedral de Notre-Dame de Rouen, construção retratada por Monet em uma série de diferentes quadros. Os museus também podiam facilmente ser encontrados na região histórica da Normandia; o Museu Joana D'Arc, por instância, parecia estar sempre cheio, talvez porque a heroína francesa, "A Donzela de Orléans", tenha sido presa e queimada pela inquisição na própria cidade. Mesmo estando a apenas quatorze minutos da capital — Paris, — a cidadezinha à beira do Sena parecia ser de outro mundo. Um bem distante da agitação que era a vida no centro urbano. Christen Press adorou isso, pois tudo aquilo tinha um ar romântico trágico como os romances que ela costumava ler.
Desde que se mudou dos Estados Unidos para a França há quatro meses atrás, apenas tive contato com Lille, local em que residia, e com Paris, porque era impossível e impensável mudar para o país do vinho e da baguete e não visitar a Torre Eiffel pelo menos uma única vez. Lille ficava apenas a duas horas e quarenta e cinco minutos de Rouen, o que não era quase nada, visto a qualidade do metrô francês. No começo foi muito difícil para Christen adaptar-se ao novo lar, contudo, uma das coisas que mais a chocou foi a falta dos food trucks que não existiam em nenhuma parte da França. A língua foi um outro ponto difícil de lidar no início, bastava falar por mais de trinta minutos para perceber sua clara origem americana.
Uma outra coisa era a paixão dos nativos por futebol. Em casa todos eram torcedores fieis da seleção feminina de futebol mas não como os torcedores dos Bleus. Christen não ligava muito, torcia para USWNT como qualquer outra pessoa orgulhosa de suas raízes fazia nos anos de Copa do Mundo, e acompanhava a NWSL vez ou outra, apoiando sempre o Utah Royls, por outro lado, era tão importante para ela que as americanas ganhasse a copa novamente que, desde a derrota da seleção há quatro dias atrás, parecia ter tido sua felicidade sugada por alguma força sobrenatural.
Christen assistiu a partida em um café parisiense, junto de dois colegas da faculdade. Os ânimos estavam elavados; primeiramente era um confronto entre Inglaterra e USWNT o que, para muitos, era pessoal, levando em conta o teor histórico-político que ligava as duas nações. As ruas tornaram-se um mar de camisas vermelhas e brancas, de bandeiras e gritos. Era legal ver toda a felicidade das crianças correndo por entre as mesas do La Cafeotheque, enquanto os adultos focavam toda sua esperança nas telas de tv espalhadas pelo comércio. O estádio Parc des princes era bem bonito, ela achou pelo menos e muitas pessoas estavam presentes no mesmo. Quando os jogadores começaram a cantar o hino, todos presentes no cômodo levantaram o coro, incluindo seus dois acompanhantes, a Alex e o Servando. Ela sentiu-se um tanto constrangida, bebericando o seu chá verde enquanto todos a sua volta transbordavam emotividade. No entanto, foi de partir o coração quando aos ’13 minutos do primeiro tempo a camisa 18 da Inglaterra marca um gol.— Maldito ingleses — gritou Servando, puxando seus fios negros.
Alex comendo um pedaço de bolo, já entediada com o jogo, cutuca Christen, e diz
— Pelo menos ela é bonito, não?
Christen apenas riu afinal Servando lançara um olhar cortante a francesa. Onde já se viu, achar o inimigo nacional dos bleus um homem atraente.
O técnico, Vlatko tentou fazer mudanças no elanco, mas o placar terminou no 1x0. No fim, todos terminaram com algumas lágrimas nos olhos e xingamentos proclamados na direção das telas. A sensação de perda dos torcedores era extremamente dolorosa. Christen imaginou como os jogadores lidavam com isso. A camisa 17 não parava de chorar, sendo reconfortado por algumas companheiras. Perder faz parte, ela queria dizer aos fãs chorosos no café, entretanto apenas permaneceu sentada, ouvindo Servando amaldiçoar todas as gerações do tal atacante inglesa.
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La vie in rose (adaptada)
أدب الهواة"Estúpida, sim, fui uma estúpida por brincar com os seus sentimentos, por deixar que, também, se divertisse com os meus. O jogo, que no começo havia sido tão divertido, tornou se sofrido e adquiriu profundidade emocional. Ela me deu mais do que eu j...