Capítulo 8

390 45 2
                                    

Narração do Adrien:

Meu corpo inteiro formigava. Finalmente havíamos nos entendido!

Ela não poderia devolver o miraculous para não me colocar em perigo, ou atiçar um possível vilão. Era o melhor para Paris.

Ainda ficaria em seu apartamento e frequentaria a faculdade. Meu pai foi informado há poucos minutos da minha localização. Marinette me convenceu a fazê-lo.

Ela se recuperou do desmaio e fomos para a sala/meu quarto (onde eu fui parar?). Ficamos jogando e comendo o brigadeiro que ela fez. Ainda era a melhor cozinheira que já tive a honra de conhecer. Deixava o pai no chinelo, e olha que isso não é fácil.

Depois ficamos conversando sobre as metas para a faculdade. Era uma quinta feira e nossas aulas começariam na semana depois da próxima. Tínhamos dez dias para nós divertir juntos. Só queria que meu coração desse uma trégua. Já bastava minha ansiedade com relação a nossos sentimentos. 

Ainda não havíamos falado sobre isso. O quadrado amoroso foi deixado de lado como se nunca houvesse existido. Não reclamo. Se fossemos conversar sobre isso, acho que meu cérebro perderia o controle para o coração e eu poderia me machucar. Ou machuca-la, que seria mil vezes pior.

Resolvemos simplesmente apreciar os momentos que possuiriamos nos próximos dias e deixar esse assunto para lá. Na hora certa, ele apareceria para cobrar um acerto de contas. Mas isso não era agora.

Conversamos por horas, nos perguntando onde estariam as meninas, mas deixamos para lá quando recebemos uma mensagem da Alya, dizendo que não voltariam para dormir. Aparentemente, o pneu do carro em que estavam, furou e eles pararam em um hotel no caminho. Estávamos sozinhos até amanhã.

Por volta de uma da madrugada, pegamos no sono.

Continua...

Segredos de Dias de VerãoOnde histórias criam vida. Descubra agora