6

2.2K 164 106
                                    

Noah pov

Liguei para Sofya para saber se ela estava bem, ela disse que tinha dormido na casa de uma amiga e que Bianca, a diarista, estava em casa arrumando as coisas, pois no outro dia ela ia viajar.

Olhei para a maca do hospital e sorri ao ver Sabina, ela dormia igual a um anjo, sem asas, por quê se ela tivesse, não estaria aqui agora.

Ela foi acordando aos poucos, tentou se mecher e faz careta ao sentir dor. Ela olhou pra mim confusa.

— Droga, quantos metros tinha aquela porcaria? — Sua voz era fraca quando ela perguntou.

— Dois e meio — Digo e ela faz outra careta — Você caiu de lado e só deslocou o braço.

— Meu Deus. Quando vou poder sair daqui?

— Hoje, só vão dar um jeito no seu braço e podemos ir embora.

Ela sorriu e fechou os olhos, sua respiração estava um pouco fraca e ela engoliu seco algumas vezes, mas logo depois dormiu novamente.

(...)

Depois que os médicos examinaram Sabina, levei ela pra casa, especificamente minha casa.

Ela implorou para que eu deixasse ela em um hotel, porque ela não podia voltar pra casa pois era um dia irritante da família dela, que ia embora na outra semana. Disse pra Sabina que ela podia ficar no meu apartamento e poderia me chamar se ela quisesse alguma coisa, ela concordou e veio comigo.

Quando eu disse a ela que só foi o braço danificado, eu estava mentindo, ela fraturou um ossinho do tornozelo e bateu a cabeça.

Eu estava com pena dela, ela estava toda quebrada e mal conseguia andar, tive que ajudar. Ela passou os braços em volta da meu pescoço e eu passei a o braço na sua cintura.

Quando chegamos do décimo quinto andar, coloquei Sabina no sofá e peguei um saquinho de gelo pra colocar no seu tornozelo — que estava um pouco inchado.

— Você podia ser um ótimo marido — Ela riu — A proposta ainda está de pé?

Quando disse para Sabina que podíamos casar amanhã ou agora, era brincadeira, mas quando eu disse que queria que ela fosse minha garota, eu falei muito sério.

— Se você quiser, sempre vai estar.

Ela riu e se deitou no sofá, coloquei um travesseiro em baixo da sua cabeça com cuidado e quando fui me afastar, ela levou o braço até minha nuca e me puxou para um beijo.

Foi lento e cheio de detalhes, mas ficou mais rápido e quente quando minha língua pediu passagem e Sabina não impediu isso. Nossas línguas brincando, meu coração disparado.

— Senhor Urrea? — Me afastei rapidamente de Sabina com a respiração ofegante assim que ouvi a voz de Bianca, a diarista que Sofya falou que estaria aqui — Sinto muito, não sabia que você ia chegar agora.

— Tudo bem, vou para meu quarto, ai você pode terminar de limpar tudo aqui. Vou deixar seu pagamento na recepção, para você pegar com eles amanhã de manhã quando for viajar.

— Obrigado senhor Urrea.

Bianca deu meia volta e foi direto para a lavanderia, Sabina estava com a boca entre aberta e deu um sorriso meigo quando olhou pra mim.

— Ela é tão fofa — Disse ela — Minha empregada é muito rabugenta, mas não tive coragem de despedir ela, acho que precisa do emprego.

Sorri para ela e a carreguei até o banheiro para que ela pudesse tomar um banho. Separei uma toalha, uma camiseta minha e uma calça moletom e deixei Sabina a vontade no quarto.

Sentei novamente no sofá e fechei os olhos. Nunca imaginei Sabina aqui, mas agora parece um sonho.

— Noah, preciso de ajuda pra sair daqui — Gritou Sabina, soltei uma leve gargalhada e fui lhe ajudar.

Ao entrar no quarto vi que a porta do banheiro estava aberta e Sabina estava encostada na pia, já vestida com a roupa que eu separei.

— Como eu vou trabalhar agora? — Perguntou Sabina ao se apoiar em mim — Estou toda quebrada, tudo dói quando eu faço um esforço mínimo pra me mover.

Coloquei Sabina na cama e ela se deitou de um modo confortável, sentei ao seu lado e pensei sobre isso também.

— Talvez você deva pedir uma pausa, aliás, o diretor que te assustou fazendo você cair — Digo me levantando e pegando uma toalha — Vou tomar um banho e dormir, amanhã a gente resolve isso.

Sabina pov

Noah saiu do banho e se deitou ao meu lado na cama, ele cheirava a shampoo e creme pós barba, era o cheiro que as garotas ficavam loucas. Ele estava vestindo uma calça moletom preta e estava sem camisa, mostrando seu bíceps e seu abdômen.

Mesmo dolorida, consegui me virar um pouco para encara-lo um pouco melhor, ele estava me encarando também.

— Ainda não acredito que ficou com ciúmes da Zoe — Disse ele fazendo careta — Você não percebeu que ela nem chega aos seus pés.

— É, mas existem pessoas que não sabem disso — Digo séria e Noah franze o cenho.

Ele sorri sem mostrar os dentes. Sua mão se aproxima e agarra minha cintura, ao invés de ele me puxar, ele se aproxima e cola nossos corpos.

— Se existes, eles são cegos — Ele diz no meu ouvido, dando uma modiscada no mesmo.

Sua mão entrou debaixo da camiseta que ele me emprestou, ela seguiu até o meu seio e ele apertou, fazendo eu arfar. Sua boca foi para meu pescoço onde ele deixou lambidas e chupões.

— Noah...

— A gente não vai fazer nada hoje ok, eu não quero te machucar. Só vamos brincar um pouquinho.

Brincar, não era má idéia também.

Ele beijou o canto da minha boca. Suas mãos começaram a tirar a calça de moletom que ele me emprestou, e meu corpo enrijeceu. Noah tirou minha camiseta centímetro por centímetro e jogou-a em um canto do quarto. Seus lábios percorreram meu corpo, descendo pelo pescoço, mordiscando meu peito, explorando a curva do sutiã, beijando cada centímetro de pele nua.

— Sabina — sussurrou ele antes de chegar à minha calcinha.

Minha respiração estava ofegante, e arqueei o quadril, ansiosa por seu toque. Noah começou a tirar minha calcinha, e a cada centímetro que ela deslizava pelas minhas pernas, mas rápido o meu coração batia.

Nossos olhares se encontraram por uma fração de segundos antes que ele abrisse minhas pernas e abaixasse a cabeça. Quando senti o toque de sua língua, respirei fundo, em êxtase. Meus dedos agarraram os lençóis enquanto sua língua entrava e saía de mim. Minha cabeça rodopiava.

— Isso... — Respirei, contorcendo-me quando ele deslizou dois dedos dentro de mim e os tirou bem devagar. Aos poucos seus movimentos foram ficando mais fortes, mais rápidos, mais intensos... Eu estava a poucos segundos de explodir, quase implorando para que ele me levasse ao clímax, quase em queda livre. Era pra ser só uma brincadeira, mas estava sendo mais que isso.

Minha respiração estava ofegante, meu corpo se acostumando ao prazer que Noah me proporcionava.

— Ainda não — disse ele, tirando os dedos de mim e se afastando. — Eu disse que seria apenas uma brincadeira.

Noah pegou a calcinha que estava do lado da cama e colocou em mim, mas não colocou a calça de moletom. Ele se deitou ao meu lado ofegante e passou os braços pela minha cintura.

— Imagina se eu não estivesse toda doída?

— Nem quero imaginar.

Mas eu imagino.

Oieeeeee
Hoje teve att dupla mas não se acostumem kkkk
Me desculpem qq erro

Espero que estejam gostando 💛

BackstageOnde histórias criam vida. Descubra agora