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Noah pov

— VOCÊ É IDIOTA? —Sofya gritava pela décima vez, minha cabeça já estava gritando de dor— A SABINA ERA A MULHER PERFEITA PRA VOCÊ SEU IMBECIL! EU NAO ACREDITO NISSO, VOCÊ VIU COMO ELA FICOU? ELA É TÃO...

— SOFYA CHEGA —gritei— Minha cabeça está explodindo e meus ouvidos doem com os seus gritos e sua voz fina, minha vida pessoal não é do seu interesse tá legal? E outra coisa, porque diabos você estava escutando a minha conversa?

— Isso não vem ao caso agora Urrea —Ela disse visivelmente magoada— Não quero mais falar com você, não quero mais olhar na sua cara, não acredito que fez isso com ela. Acho que você cometeu o maior erro da sua vida.

— Você vai ter que me atirar Sofya. MORAMOS NA MESMA CASA! —gritei o final já que ela se afastava.

— Se continuar idiota desse jeito eu me mudo em dois segundos Urrea. Não pense que eu dependo de você pra alguma coisa.

Assim que a mais nova saiu minha visão embaçou com as lágrimas que insistiam em cair, porra, não tinha outro jeito! Será que ninguém percebe que eu não posso fazer mais nada além disso? É O certo a se fazer.

Ando em passos largos para o meu quarto e posso a chave na porta, coloco uma música boa pra tocar e conecto meus fones no celular. Hoje eu não saio desse quarto.

Sabina pov

Meu celular tocava sem parar, tinha dado um leve resumo -bota leve nisso- para Any do que aconteceu e desde então ela não para de ligar. Acho que ela não está entendendo que eu não quero falar com mais ninguém.

— Alô? —disse impaciente quando atendi o celular— ANY PARA DE GRITAR PELO AMOR DE DEUS, EU NÃO TÔ ENTENDENDO NADA.

— SABINA ABRE A PORRA DA PORTA CARALHO TÁ FRIO AQUI!

Levantei sem pressa e desliguei o telefone logo indo até a porta, será que uma fracassada não pode mais afogar suas mágoas sozinha em sua casa?

— Fala —falei ao abrir a porta para Gabrielly.

— Dá licença querida que eu quero passar —disse esbarrando no meu ombro ao passar pela porta— Será que você pode me explicar essa história direito?

— Any não tem o que explicar, ele não me quer mais é isso, ele tá com outra.

— Saby isso não é possível, tinha certeza, aliás, eu tenho certeza de que ele te ama, me conta em detalhes o que aconteceu por favor? Quero ouvir todas as palavras que saíram da boca dele.

Any estava com uam careta quando terminei de contar tudo que aconteceu, eu chegava a ouvir sua cabeça trabalhar em busca de respostas e palavras subentendidas.

— Sabina... —começou devagar— Não consigo pensar em nada que justifique tal posicionamento —disse com uma cara nada boa e eu senti meus olhos marejarem— Foi isso mesmo que ele falou mana? Tem certeza? —Disse e eu assenti chorando— droga vem aqui amiga, quer que eu mate ele? Olha eu tenho várias facas —disse arrancando uma mini risada minha.

Ficamos abraçadas por um tempo, ela cantou algumas músicas em meu ouvido para me acalmar e depois vimos alguns filmes, os quais eu não faço a mínima ideia do que falavam já que eu não prestei atenção em nada, já estávamos no terceiro e eu sentia meus olhos pensarem, já estava tarde e eu não estava mais no pique, me despedi de Any e fui para o meu quarto, ouvi de longe ela falar que dormiria aqui não não dei muita importância já que eu só queria deitar e dormir.

{...}

7:30 da manhã eu comecei a receber ligações, meu deus como eu esqueci de tirar o som do meu celular?

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