Capitulo 10 - Helena

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Estou realmente enlouquecendo, e Fernando tem razão. O que estamos fazendo?

Recupero-me do último orgasmo ainda vendo-o com meu vibrador na mão e me faço a mesma pergunta. Que raios estou fazendo? Não somos amigos com benefícios, nem namoramos ou temos compromisso. Então por que cargas d'agua estou mais uma vez nua em seus braços e gozando feito louca?

— Transando, Nando. — Tento relaxar, mas ele não relaxa. — O que foi? Não gostou?

— Quer mesmo que eu responda isso? — diz sorrindo e segura meus cabelos entre os dedos, levantando minha cabeça para o encarar. — Nunca tive uma parceira que se entregasse tão prazerosamente ao sexo quanto você. Está me viciando.

— Gosto de sexo, Nando. — Traço sua barba com a ponta do dedo indicador. — E gosto ainda mais com você e seu jeito mandão. — ele sorri e suspiro. — Mas está certo. Temos que definir uns termos. — Afasto-me ou vou beijá-lo novamente. — Que tal uma amizade com regalias? Podemos aproveitar um o corpo do outro toda vez que estivermos solitários. — Proponho.

— Um tipo de contrato? — sorrio.

— Sim, tem algo que possamos fechar para nos divertimos sem problemas? — Beijo seu queixo, ele aperta minha cintura.

— Que tal um contrato de namoro? — Diz mordendo meu pescoço. — Não precisamos dizer ao mundo se não quiser, mas sabemos que estamos um com o outro e temos o contrato para nos deixar seguros. — Passa a língua embaixo da minha orelha.

— Hmmm isso me garante que sua língua, será exclusiva do meu corpo? — afasto o encarando, ele sorri mais.

Seguro seus cabelos entre meus dedos e o puxo com força, ele se encosta mais a mim e nossos lábios se encontram com fúria. Seus olhos estão nebulosos e seu beijo ainda mais furioso.

Minha mão continua puxando seu cabelo e a outra está sobre seu ombro apertando com força. As mãos de Fernando tateiam meu corpo com fúria e logo alcançam meus seios. Os aperta com força e afasta a boca da minha de vez, seus olhos ficam ainda mais escuros e ainda ofegante sobe a mão direita até meu pescoço o prendendo.

Sem desviar os olhos dos meus desce a outra mão até minha vagina e desliza o dedo por cima do meu clitóris me fazendo gemer.

— Abre as pernas. — diz com uma voz rouca e sem desviar o olhar do meu.

Apoio o pé sobre a escrivaninha e não desvio o olhar, pelo menos até ele posicionar o brinquedo ao meu clitóris em uma velocidade rápida e morder meu lábio inferior com força.

Sua mão pressiona o brinquedo com força sobre a pele ainda sensível de meu clitóris e sua língua adentra minha boca com a mesma intensidade. Sua outra mão está em meu cabelo controlando meu beijo conforme puxa como quer. É um misto de sentimentos, já que estou em êxtase por conta do beijo e toque, e sinto dor por conta da pressão dos seus dedos em meus cabelos.

— Ohhhhhhhhh... Vou gozar Fernando. — Afasto minha boca sem fôlego.

— Ainda não. — Afasta o brinquedo e fica no meio de minhas pernas, mas abocanha meu seio, ao invés de me foder. — Você vai gozar no meu pau, sua gostosa. — Chupa, morde, lambe e belisca meus seios. — Você gosta disso Tigresa? Gosta de como te fodo com força? — Seus dedos deslizam para dentro de mim sem aviso e sua boca chupa com força meu seio causando ardor.

— Ahhhhh Nando... Porra! — Seguro seus cabelos puxando na mesma intensidade dos chupões que me dá. — Ahh, quase gozando, porra...

Sinto uma mordida mais forte em meu bico do seio e a dor se torna um grito de prazer, já que ele se enterra por completo em mim sem aviso.

Estou meio sentada na escrivaninha, uma de minhas pernas está no chão e outra sobre a escrivaninha, ele está de pé metendo forte seu pau em mim e agora ergue minha perna me abrindo mais e metendo ainda mais fundo.

DESEJOS Obscuros - LIVRO 4 - SÉRIE DESTINOSOnde histórias criam vida. Descubra agora