Capitulo 17

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FERNANDO

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FERNANDO

Chego a Boston e vou ao endereço que Mag mandou. Saio com um buquê de flores e um urso de pelúcia nas mãos. Só mesmo minha irmã para me fazer sair com isso de uma loja. Helena nem gosta disso, tenho certeza.

Vou a boate apenas por intuição, afinal são 14h e não está funcionando. Os seguranças abrem a porta para mim, por me conhecerem e entro ainda em silêncio. Ouço vozes e risos e os sigo.

Paraliso ao ver Helena toda linda de costas para mim e falando com Phillip que estava brindando com ela outro dia. Eles estão animados e só param as risadas quando ele me vê.

— Oh my God!

— O que foi? Parece que viu um fantas... — Ela vira sorrindo, então para cobrindo a boca com as mãos. — Meu Deus. Fernando o que faz aqui?

— Oi, eu... — Sinto-me um idiota por achar que ela estaria solteira ainda. — Eu vim resolver umas coisas e resolvi vir dar um Oi. — Minto, ela engole em seco.

— Essas flores e esse urso lindo, são para quem então? — Phillip, aponta e prende o riso.

— Ah, claro. — Me movo. — São para a Helena, afinal hoje é o dia dela. — Ele diz "dia de quê?", enquanto ela fala baixo "você lembrou?". — Claro que lembrei. — Entrego a ela, e ela pega com os olhos cheios de lágrimas. — Nunca lembrei tanto de alguém como lembro-me de você. Do seu sorriso, do seu cheiro, da maciez do seu cabelo. Lembro-me de cada detalhe.

— Me deem licença, por favor. — Phillip diz e o encaro.

— Não precisa. — Ele ergue a sobrancelha. — Sei que vacilei, Helena. Deveria ter dito a você assim que chegamos ao Brasil que não queria mais aquele contrato, que queria que fosse real ao mundo. — Ela arregala os olhos azuis cheio de lágrimas. — Eu fui idiota por pensar que não seria nada, que esqueceria de você, mas é claro que não foi assim.

Seguro suas mãos e as beijo, então prossigo sem desviar os olhos do dela.

— Eu penso em você todo o tempo, cada segundo do meu relógio fico pensando como você está, o que está fazendo, se já saiu para almoçar. — Ela ri, então engole em seco. — Juro que me esforcei muito para não me apaixonar por você, mas foi impossível. Eu fiquei louco por você, e no dia da festa eu ia te pedir para oficializarmos, mas te deixei escapar de novo.

— Nando, eu que fugi, não foi você.

— Sim, mas eu poderia ter ido atrás de você, ter deixado todos lá e ido até você, porém, não fiz e me arrependo por isso. — Beijo sua mão de novo e afasto mordendo o lábio. — Por isso aceito a punição. Parabéns, Phillip.

Hmmm, obrigado? — diz parecendo confuso. — Olha cara, não sei por que está me dando parabéns pela minha promoção depois de ter se declarado a minha chefe. — Pisco confuso, ele ri. — Se eu fosse você tinha terminado o discurso a beijando.

DESEJOS Obscuros - LIVRO 4 - SÉRIE DESTINOSOnde histórias criam vida. Descubra agora