Capitulo 12 - Helena

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Tem coisa muito errada nessa negociação. Soraia está fechando demais os pontos, não me permitindo entrar de jeito nenhum, e pior, é que não sei como convencer meu pai de que tem coisa errada, ele está completamente cego por ela.

Mas agora estou com Fernando e estamos indo ao sexshop. Confesso que sou uma louca e que adoro curtir o sexo e tal, mas ainda tenho receio de entrar no sexshop, sei lá, todos os lugares que olho sou reconhecida e geralmente tem paparazzi para todo lado, além disso, tem meus seguranças que não dão trégua, sempre estão na minha cola. Como pegar um brinquedo sendo observada por três caras imensos que são pagos para estar ao seu lado sem ficar constrangida?

Mas enfim... Aqui estamos... Na frente do sexshop e nossos seguranças estão ao nosso lado.

— Diogo, vem cá. — Fernando chama um dos rapazes que para logo em nossa frente. — A senhorita Hilt e eu, precisamos de privacidade, pode fazer uma verificação no local e ficarem do lado de fora, enquanto procuramos o que precisamos?

— Como quiser senhor, vou pedir a um dos seguranças da senhorita me acompanhar, com licença. — diz e sai com dois dos meus seguranças para dentro da loja.

— Como fez isso? — Olho para ele e volto olhar meus seguranças que ficaram aqui ao nosso lado.

— Fazer o quê, Lenna?

— Conseguir um tempo sozinho, sem eles por perto?

— São pagos para nos proteger Lenna, mas obedecem nossas vontades se não estivermos em perigo. — Ele beija minha testa e sorri. — Eles por acaso te acompanham no banheiro quando sai para bares ou restaurantes?

— Não, mas tenho duas seguranças femininas, que fazem a vistoria antes de eu usar. — digo desconfortável. — Só nunca pensei em pedir que não me acompanhem em lojas.

— Senhor, será necessário ao menos dois de nós até a evacuação completa da loja, tem pessoas e não podemos deixá-los desprotegidos, por completo. — O tal Diogo chega perto. — Vamos manter a discrição.

— Fico grato, Diogo. — Segura minha mão e seguimos. — Mantenham distancia, por favor. — Avisa aos dois seguranças e Jorge me encara.

— Obedeça Jorge. Estou bem. — ele assente e para na porta junto ao Diogo. — Que excitante. — digo sem notar e Fernando me encara com a sobrancelha erguida. — Desculpe, pareço uma menina boba, mas é que é tão bom parecer livre, as vezes.

Ele apenas ri e segue segurando minha mão. Tem tanta coisa aqui, coisas diferentes, interessantes, bizarras, e claro, muita coisa que me interessa logo de cara.

— O que acha desse? — Ele me mostra uma espécie de creme. — É um óleo de massagem, colocado na região do seu clitóris e sendo massageado estimula o sangue para local e fica muito quente, te fazendo ficar mais excitada.

— Adorei. — digo com um sorriso bobo. — E isso? É uma vela?

— Sim, posso passar por seu corpo, enquanto ela estiver acesa e você vai sentir um desejo ainda maior com o calor que ela te trará.

— Não acho que eu queira me queimar com isso. Dispenso.

— Essa é vela própria para a brincadeira sensual Lenna, não vai te queimar, eu juro. — diz me incentivando. — Podemos levar, se não quiser que use em você usamos como enfeite no quarto. — Sugere e assinto. — Mas vou tentar te convencer a experimentar. — Sussurra em meu ouvido.

— Quero aquele dado do prazer, sempre tive curiosidade de como se usa aquilo. — digo afastando e vou procurar, mas acho uma coisa que me chama atenção. — Sério isso? — Pego e aponto para Fernando, rindo. — Capa Peniana.

DESEJOS Obscuros - LIVRO 4 - SÉRIE DESTINOSOnde histórias criam vida. Descubra agora