Capitulo 8 - Helena

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Só posso estar ficando maluca? Adoro sexo, é um fato, mas Fernando West? Sério Helena? — Continuo me olhando no espelho e me repreendendo. — Certo que meu corpo perde o controle quando ele está perto, mas não quero nada que aquela mulher tenha tido antes, não quero!

— Helena? — Viro e vejo Fernando nu e um tanto excitado ainda. — Está tudo bem?

Não! Não está nada bem. Quero gritar com ele.

— Você não cansa? — finjo estar plena, e brinco, mas minhas mãos estão tremendo.

— Você é tão gostosa que meu pau não quer nem descansar. — Ele entra no banheiro sem permissão e segura em minha cintura. — Só me diz uma coisa. — Me encara e beija meu pescoço. Meu corpo traiçoeiro se desmancha. — Disse que foi melhor que imaginava, o que quis dizer com isso?

Droga! Disse isso no calor do momento, e sim, foi mesmo além das minhas expectativas, mas não vou dizer a ele que fantasiava há anos transar com ele. Viro e entrelaço seu pescoço.

— Você sempre teve cara de safado, mas é todo certinho com aquela roupa de advogado sério. — Mordo seu queixo e sinto sua ereção crescer mais. — Não achei que era tão quente sem roupas, West.

— Eu me surpreendi também senhorita Hilt. — Sua mão segura minha bunda apertando com força, me puxando para ele. — Você além de linda tem uma pegada da porra. — Ele morde meu pescoço e solto um gemido involuntário. — Sei que não deveríamos pela ética profissional, mas meu pau já quer de novo estar enterrado bem fundo em você.

Esfrego meu corpo ao dele, ansiando por isso também, e ele me pega no colo. Enrosco minhas pernas em sua cintura e logo sinto-o me preencher por inteiro.

— Para o chuveiro. — Me leva com ele e liga o chuveiro deixando a água escorrer por nossos corpos unidos. — Faz tanto tempo que não me enterro assim gostoso sem proteção. — Diz mexendo meu quadril sobre seu pau, subindo e descendo.

— Eu nunca transei sem proteção... Ohhhh que delicia... — Cravo novamente minhas unhas sobre seu ombro. — Ahhh como você é delicioso Nando... Quero passar a noite com você enterrado entre minhas pernas. — Capturo sua boca em um beijo um tanto exagerado, mas já estou me desmanchando novamente em seu colo. — Caramba, vou gozar de novo... Hmmmm, porra... Mais forte Nando... — ele acelera metendo com força e me dá um tapa na bunda, estalado.

— Gosta assim é... Quer mais rápido safada, mais forte? — Mete mais, então segura minha bunda, me levanta e depois entra bem fundo. — Assim Gostosa? Tá sentindo como vou gozar muito dentro de você, sua gostosa da porra. — Ele segura meus cabelos e puxa para trás, capturando minha boca.

Sinto uma mistura de dor e prazer que nunca experimentei. Nem mesmo a foda atrás da boate na escada dos fundos com o baixista me deixou tão excitada. Aquela ocasião foi arriscada, poderíamos ser pegos por qualquer pessoa, como ocorreu, mas ainda assim não fiquei a beira de um orgasmo assim tão rápido, nem tão intenso.

Fernando continua atacando minha boca, retribuo da mesma forma agora segurando seus cabelos e puxando, então gozamos de forma descontrolada e gememos ambos falando o nome do outro.

Para ele deve ter sido um foda normal, mas para mim foi a experiência que eu desejava e nem sabia.

— Agora precisamos mesmo de um banho. — ele diz me colocando no chão e sorri. — Posso te fazer companhia? — continua com as mãos na minha cintura, me segurando.

— Vou adorar uma ajuda com o banho. — digo o seduzindo, mas queria mesmo que ele fosse embora.

Entendam... Eu estou amando isso, estar debaixo do chuveiro com o cara que desejei muito e ter transado de forma que nunca imaginei, é muito gostoso, mas minha mente está uma confusão imensa. Não deveria gostar de estar nos braços que um dia segurou aquela mulher que tanto me irrita.

DESEJOS Obscuros - LIVRO 4 - SÉRIE DESTINOSOnde histórias criam vida. Descubra agora