Consequências De Uma Noite Sem Regras

••°° Sebe aquele amor que você é multiplica °°••

P.V.O Toni

Nesses meses que se passaram parecia cada vez mais difícil ver Cheryl nos corredores da universidade, há alguns dias tinha tomado a decisão de pedir desculpas a Cheryl revelar eu queria assumir Maitê com minha filha mas como acabei não encontrando ela pelos corredores nessa semana optei por visitá-la em seu apartamento. Quando eu cheguei o porteiro de imediato me deixou entrar e seguir rumo ao elevador em direção andar onde ela morava quando cheguei levei um tempo para tomar coragem tocar companhia, lá de dentro ouvir ela gritar se podia entrar então entrei e avistei Cheryl perto da cozinha apoiada na porta com respiração ofegante então logo perguntei o que ela tinha e ela me falou que estava com contrações.

Ela me pediu para buscar as bolsas que estavam no quarto de Maitê logo depois seguimos rumo à maternidade no meio do caminho tive que ligar para Peter e avisar que estávamos indo para o hospital. Enquanto dirigia tinha que dividir o meu tempo entre prestar atenção na estrada e tentar acalmar Cheryl que gritava no banco do passageiro.

Não demoramos mais de 25 minutos para chegar ao hospital, quando chegamos avistamos Peter na entrada do hospital ele prontamente vem direção meu carro e me ajudou a pegar as bolsas e Cheryl para dentro assim que entramos a obstetra de Cheryl nos levou até o quarto onde ela ficaria depois disso ela fez alguns exames que indicaram que Cheryl ainda estava com 6 cm de dilatação então ela teria que esperar até completar os 10 cm para realizar o parto.

Para acelerar processo de dilatação Cheryl resolver andar pelo hospital e fazer alguns exercícios, foram 14 horas exaustiva para ela, até que a doutora confirmou ela já poderia ser encaminhada para sala de parto, Peter ia entrar com ela e eu ficaria através do vidro o que não sei como Cheryl autorizou que eu assistisse o parto, já estávamos alguns minutos naquela sala e eu via como ela estava cansada e exausta ela fazia muita forças para trazer Maitê para o mundo, mas parecia que não adiantava então em último resquício de força ela olhou para Peter e depois para mim que falei linguagem labial " Você consegue, atrás nossa filha pro mundo" então uma última vez ela tentou e finalmente ouvimos o chorinho de Maitê ecoar pela sala e ali tive certeza que aquela coisinha enrugada seria a coisa mais importante da minha vida.

Depois de levarem Maitê pra tomar banho e Cheryl voltar pro quarto, eu e Peter fomos tomar um café eu estava quieta pensando até ele me chamar.

Peter: Toni !!!

Toni: Oi !!!

Peter: Parabéns

Toni: Pelo que ???

Peter: Pela sua filha, sei que ficou emocionada quando ela nasceu.

Toni: Obrigada, é muito doido pensar que eu tenho uma filha sabe? Sei que fui uma babaca no começo mas eu gostaria de mudar tudo.

Peter: Entendo, mas já tentou falar com a Cher sobre isso, talvez ela possa perdoar você?

Toni: Nunca falei com ela sobre isso, mas acho que não tenho direito disso também eu tiver a chance de fazer o certo mas decidi não fazer tenho que arcar com às consequências.

Peter: Bom saiba que nunca e tarde demais pra pedir perdão, vamos voltar pro quarto

Toni: Acho que é melhor eu ficar aqui, a Cheryl pode não gostar

Peter: Para de ser boba a Cheryl vai ser sempre agradecida por ter trazido ela aqui

Toni: Tudo bem então

Voltamos pro quarto e encontramos Cheryl amamentando Maitê quase involuntariamente nós aproximamos delas a pequena era linda com pele branquinha e cabelos escuros como os meus, estávamos em uma bolha de administração até que dois malucos mas conhecidos como Ronnie e Kevin entraram no quarto logo vindo ver a pequena que dormia tranquilamente no colo de sua mãe.