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Klement Maczýc
― Klement... ― Ross sussurra o meu nome contra a minha orelha o que me faz ficar arrepiado.
― Sim? ― digo estampando um sorriso no meu rosto, ainda estou de olhos fechados e deitado sobre o seu corpo... suas mãos estão paradas ao lado do meu quadril, firmes e fortes.
― Precisamos sair do corredor. ― diz ele.
Abro meus olhos e vejo que ele está sorrindo também.
― Claro, claro, você tem razão. ― digo ficando em pé rápido demais, o que é um erro, já que ainda estou com a cerveja correndo forte pelo meu corpo. Acabo vendo tudo girando e me encosto na parede do corredor.
Ross fica em frente de mim com um olhar preocupado, pergunta:
― Está tudo bem?
― Vai ficar. ― respondo e abro a porta do quarto 38. ― Vem... ― digo entrando no quarto.
Ross sorri do lado de fora e dá um passo para dentro do meu quarto. A única luz vem das lâmpadas do corredor. Me apresso ― e quase caio de novo ― até o interruptor e acendo a luz que ilumina o pequeno espaço.
― Charmoso. ― responde Ross.
― Eu não tenho nada a ver com a decoração dessa sardinha. ― respondo.
Ross concorda comigo e fecha a porta atrás de ti.
― Você tem certeza que quer fazer isso? ― pergunta ele.
― Quero. ― respondo rápido demais e pareço nervoso, talvez a bebida tenha me dado uma alegria extra que seria dificilmente tirada de mim se eu estivesse sóbrio. ― Por que? Você não quer?
Ele meneia com a cabeça.
― Claro que eu quero. ― respondo. ― Mas você está bêbado, não quero te forçar para fazer algo que vai se arrepender depois.
― Não vou. ― respondo, mas sinto a insegurança dentro de mim.
Nunca fiz... amor antes, mas meus amigos no colégio em Santorini antes de nos formamos sempre falavam disso como se fossem mestres no assunto. E eu só concordava. Eles se gabavam de não serem mais virgens e tinham até listinhas das meninas que eles tinham tr... feito amor no colégio.
― Pode confiar. ― continuo olhando para Ross que está parado ainda do outro lado do quarto perto da porta. ― Não se preocupe Ross, eu posso estar um pouco alterado da bebida, mas sei de todas as minhas atitudes e saiba que eu quero sim fazer... hã... o que vamos fazer.
― Transar? ― ele sorri se aproximando.
Assinto nervoso.
― Algum problema? ― pergunta Ross se sentando ao meu lado na cama.
Silêncio, e com esse silêncio ele parece ligar os pontos.
― Oh... ― ele olha para o chão. ― Outro motivo para não apressarmos as coisas.
― Eu... ― balanço a cabeça e coloco minha mão em sua coxa. ― Um dia tem que começar.
Ele me olha sorrindo.
― Você é bem mais interessante do que eu havia imaginado. ― responde ele.
― Isso é ruim?
― Claro que não, Klement... você é um garoto bom demais para mim. ― diz ele.
― Você é cinco anos mais velho que eu, apenas. ― respondo.
Ross ri e pega na minha mão.
― Saiba, Klement, que quando estivermos transando, vai chegar uma parte que vai doer. ― começa ele. ― E eu vou estar aqui indo o mais lentamente possível, sempre te escutei e quando doer, eu vou parar. É só me falar.
Assinto em silêncio. Edmund Ross leva a mão a minha bochecha e faz um carinho, fecho meus olhos e parece que o ar no quarto cai pela metade. Consigo sentir meu coração batendo na minha caixa torácica e o ar entrando e saindo rápido dos meus pulmões. Abro meus olhos e vejo o rosto de Ross perto do meu.
Quando seus lábios tocam os meus novamente, fecho meus olhos e absorvo tudo de bom que ele tem. Minhas mãos se enrolam no colarinho de sua camisa polo e eu o puxo na minha direção.
Deito na cama abrindo minhas pernas e Ross se embrenha no meio delas. Nossos volumes se encontram escondidos pelos calções de pano fino por conta do calor italiano. Sinto a robustez de Ross contra mim. Suas mãos saem do meu rosto e descem pela lateral do meu corpo até pararem ao lado do meu quadril.
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Nota do autor: aaaa que toda vez que o fogo aumenta o Rocco aqui dá uma parada para vocês sempre continuarem no cap seguinte... vamos lá então ver onde esse fogo de Klement e Ross vai nos levar hehe :3
🎵 Música tema desse cap: Rhythm of the Night - Corona 🎵
