Sentenciado ao inferno (Capítulo 46)

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Não revisado!!!!

A noite parecia ainda mais escura do que qualquer outra por mim já vista, meu belo casarão a minha frente parecia assombrado, meus demônios internos gritavam me acusando mais um vez, a ira me consumia de forma severa, dilacerava meu ser, queimava minha pele e rasgava meu peito. 

O remorso e o arrependimento me mostravam que ainda havia algo bom em minha alma declarada a anos ao inferno. A anos não sentia algo tão forte me corroer. Não podia ajudar em algo tão sujo, como pude arruinar ainda mais minha vida? Não era possível!!!

Adentrei em minha casa e Aruk rapidamente correu até mim, estava sem animo algum para brincar com ele, me agachei e o acariciei sentindo o pelo macio por entre meus dedos. Me levantei e me direcionei até o pequeno bar da copa acompanhado por meu fiel escudeiro. 

Abri o armário a procura de um bom whisky, mas foi o pacote adornado de linhas douradas que me chamou atenção, me deixei ser levado a lembrança de quando ganhei aquele pacote recheado de cocaína da melhor especificação com a melhor pasta base de todo o planeta terra  e o ódio por lembrar quem me deu se alastrou em minha mente, me trazendo ainda mais sentimentos ruins.  

Peguei o pacote relutante, a tempo estava livre daquela droga, mas foi inevitável, precisava aplacar meus sentimentos ou não aguentaria tal sofrimento. Peguei em minhas mãos o whisky e me sentei ao sofá arrumando em cima da mesa de centro o que acabaria momentaneamente com minha dor. 

Enfileirei o pó branco perfeitamente, fechei os olhos pensando nas consequências diretas e indiretas que aquela constituição química traria aos meus neurônios. Respirei fundo antes de me afogar em substâncias entorpecedoras que me levariam a picos de loucura, sanidade e arrependimento. 

Me curvei até chegar próximo da carreira bem enfileirada de cocaína e a aspirei tão forte que senti instantaneamente a dopamina ser liberada por meus neurônios anestesiando meus sentimentos, levando me a uma forte alucinação, tirando me da orbita da realidade. 

O efeito da dopamina passou por completo após uma hora e novamente voltava a correr apenas ódio e dor em minhas veias, os demônios interiores voltavam a me atormentar e me torturar, minha mente parecia trabalhar procurando respostas para as milhar...

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O efeito da dopamina passou por completo após uma hora e novamente voltava a correr apenas ódio e dor em minhas veias, os demônios interiores voltavam a me atormentar e me torturar, minha mente parecia trabalhar procurando respostas para as milhares de perguntas que fazia a mim mesmo e voltavam vazias. 

Me levantei irado, amargurado. Sentindo o sangue ferver em minhas veias e os nervos subirem ao mais extremo possível me direcionei a sala onde gostava de chamar carinhosamente de quarto de jogos, onde ficaram guardadas as armas mais belas e potentes de toda a cidade. Peguei a Glock g17 cravejada com diamantes e desenhada com cobras em toda sua extensão e me direcionei até meu quarto. 

Me arrumei com um belo terno armani todo preto, com um rolex dourado e em meu coldre minha arma favorita, estava pronto para morrer, se a morte chegasse a mim neste momento me sentia honrado de morrer fazendo a coisa certa. 

Por um acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora