Dias já haviam se passado. Marina estava responde bem aos remédios, estava tomando soro, e nos exames não havia fraturas graves. Sua coluna se recuperava, sua cabeça não sofreu nenhum tipo de seqüela.Ela apenas não acordava e as vezes seus batimentos cardíacos saiam do controle e isso era preocupante. Sobre ela ainda não ter acordado os médicos disseram que talvez fosse por conta das nestesias. Ou poderia ser um coma.
Sim ela poderia ter entrado em coma e só Deus sabe quando iria acordar.
Eu passei todos os meus dias aqui nesse hospital. Só ia pra casa tomar banho e voltava pra cá. Assim como Klaus.
Nossa família revezavam já que não podia tanta gente ficar.
- E se o estágio dela piorar como os médicos disseram? - Klaus quebra o silêncio entre nós. - Os batimentos dela são algo que deva nos preocupar.
Respiro fundo. Eu estava destruído, morto por dentro. Eu não podia de modo algum a perder.
- Eu não posso pensar nisso Klaus. - Digo por fim. - Só de imaginar que talvez eu possa a perder...tudo perde o sentido pra mim.
- Para mim também. - Confessa cabisbaixo.
Respiro fundo tentando não ligar para o nó em minha garganta.
- Quem aqui é o companheiro de Marina jhons? - Pergunta o médico que está cuidando do caso dela.
Eu me levanto rapidamente.
- Sou eu. - Me apresso em dizer e Klaus se levanta preocupado.
- Aconteceu algo? - Pergunta.
- Apenas queria conversar com o rapaz. Podem ficar tranquilos. - Assegura o médico. - Pode me acompanhar senhor?
Assinto.
- Já volto. - Digo a Klaus que concorda e volta a se sentar.
Entro em sua sala e me sento de frente pra sua mesa.
- Aconteceu algo com ela? - Pergunto aflito.
- Bom...na verdade. Você vai ser pai. - Paraliso. - Eu soube desde o dia em que ela chegou aqui. Na verdade, ela já está de 2 meses. Exatos 2 meses. - Diz ele e eu simplismente não tenho reação. - Estamos fazendo o possível para que nada o afete. Afinal, ele está sendo um guerreiro por ter sobrevivido a tudo isso. Eu esperei para lhe dar essa notícia quando as coisas já estivesse mais calma.
Sorrio fraco ainda sem acreditar.
- Eu vou ser...pai? - Digo pra mim mesmo com um sorriso bobo nos lábios.
- Sim. Parabéns! - O médico se levanta e eu faço o mesmo. Então ele aperta minha mão. - Espero muito que ela acorde já, para desfrutarem dessa felicidade juntos.
Saio de sua sala pulando de alegria.
Quando vejo a movimentação em seu quarto me desespero.
- O que aconteceu?! - Corro até Klaus que agora andava de um lado para o outro no corredor super tenso.
O médico que me deu a notícia entra em seu quarto correndo.
- Ela...teve uma complicação. Os aparelos começaram a apitar e os médicos correram pra dentro e me expulsaram do quarto. - Diz com a voz tremula.
- PUTA QUE PARIU! - Grito passando as mãos pelo cabelo.
[...]
O estágio de Marina piorou de uma forma inesparada por todos. Os médicos disseram para nos prepararmos para tudo.
Estávamos todos nós aqui novamente. Tosos reunidos.
Seus pais, nossos amigos, e as crianças.
Angeline se culpava a todo momento, ela estava afastada de todos nós. A vê-la daquela maneira me deixava mais devastado ainda.
Eu chorava sem parar nos braços da minha mãe. Sim minha mãe soube de tudo e veio correndo para me acudir e acudir meus irmãos.
O meu estado não estava muito diferente do de Klaus que estaca sendo amparado pelo seu irmão mais velho e mais responsável. Elijah.
- Meu amor, vai dar tudo certo. - Ouvir a voz doce da minha mãe e sentir seu abraço acolhedor depois de tanto tempo é a única coisa que está me ajudando nesse momento.
O pessoal do Canadá estava a caminho. Chaz, Dilan, Sheliny e Katrina.
- EU QUERO RESULTADO NESSA PORRA, SE ELA MORRER. TOSOS QUE ESTÃO AQUI MORREM! - Joseph Grayson gritava na recepção. Ele estava muito pilhado assim como Jacob estava.
Eu juro que estava tentando não surtar como eles. Marina precisava das minhas forças, eu preciso estar de pé. Eu preciso estar pronto com o que está por vim.
Eu espero muito não precisa me manter se pé firme se uma notícia ruim chegar. Espero muito não receber esse tipo de notícia.
- Mamãe, acalme o papai...ele pode cometer algum burrada. - Willa limpa as lágrimas alertando Verônica que estava atordoada com tudo.
Alifer Walker. Aquele velho amigo gay de Marina veio correndo de Los Angeles direto para cá quando soube de tudo.
- Olha...como não sabemos o que está por vir. Estamos liberando a entrada de um por um, para uma suposta...despedida. - O médico diz cauteloso e apreensivo.
- Não...minha filha não doutor. Diz que ela vai ficar bem! - Lídia súplica.
- Eu sinto muito. - O médico Tom abaixa o olhar. - Entra um por um. O segurança Flyn vai fiscalizar 2 minutos para cada um.
Olho pro lado e não vejo mais Angel.
- Cadê minha filha? - Pergunto.
- Eu vou procurar ela tio. - Diz Bella abalada.
- Eu vou primeiro. - Diz Klaus e todos concordam.
Depois de Klaus vai Noah, depois Jessica, depois Keila.
Emily logo em seguida, depois vai Julian, depois Alifer, depois Rebeca, depois vai seus pais, depois Verônica e Willa.
Depois vai Ryan, depois Chris, depois Kool, logo em seguida Elijah, depois Jacob, depois Beck, e até mesmo minha mãe vai vê-la pela primeira vez.
Liam e Bella vão logo em seguida. Angel fica quieta no canto dela evitando todo mundo.
Eu a todo momento fico tentando tomar coragem para entrar naquele quarto e me despedir do amor da minha vida que carrega um filho meu na barriga.
Tudo é doloroso demais para digerir e aceitar. Não é possível que meu fim seja tão trágico assim.
Talvez eu esteja pagando por todos os meus pecados. Mas não podia ser ela o preço. Não mesmo!
Eu não aceito a perder! Não aceito.
- Justin? É a sua vez meu amor...- Minha mãe chama minha atenção enquanto todos me olhavam com pena.
Meu coração dispara.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Stolen Loves. (2° Season)
ФанфикQuando 2 corpos estão destinados a ficar juntos, não há nada no mundo que pode mudar isso, não há nada no mundo que possa mudar o Destino. 2° TEMPORADA!!! "Eu te amo. Não sei o que o destino pensou quando escolheu nós, mas agora sei e digo com toda...