Capítulo Cinco

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Lívia narrando
Quarta-feira 📌

Hoje é o dia de começar minha vingança. Lucas e esse complexo de merda, estão me devendo 1,6 milhões de reais, tá na hora de cobrar. Levantei da cama até mais feliz, caminhei pro banheiro pra tomar o meu banho de toda manhã, visto uma calça jeans e um cropped de manga de couro preto, no pé um salto preto. 

Antes de ir ver o Lucas, preciso ir para o galpão, trocar de roupa e por minha famosa peruca vermelha, sou reconhecida por ela. Eu poderia ir com essa roupa que estou agora, mas se alguém me visse na rua, provavelmente me reconheceria pela roupa, então vou usar a minha farda da máfia, uma das primeiras coisas que fiz na máfia foi as fardas, modelos parecidos com de polícias, nas cores preto e vermelho com nosso símbolo estampado nas costas.

Saiu do quarto e as meninas estão ali já vestidas e prontas, Gaby também, ela vai pra escola, vou passar e deixar ela lá, as aulas começaram na segunda, graças a Deus 

— está na hora 

— Vamos então — Sarah pegou a mochila da Gaby e a levou pro carro, Eloísa foi logo atrás, eu fiquei pra poder trancar a casa. Fecho a porta e entro no carro arrancando com ele dali.

***

Acabei de deixar a Gaby na escola e agora estamos indo pro galpão. Eu espero mesmo que o Lucas esteja com a minha grana, odiaria ter que fazer algo pior...ou não hahaha

Estaciono o carro na frente do galpão e eu e as meninas saímos do carro

— Temos que ser rápidas, já estamos atrasadas, e vocês sabem o quanto eu gosto de ser pontual — atravesso a enorme porta de metal, separei sete dos meus melhores homens para ir comigo, preciso da minha escolta 

Me visto e depois coloco minha linda peruca cor vermelho sangue, saio da sala e todos estão prontos, de sete soldados, dois foram no carro comigo e com as meninas, os outros foram em motos, um pouco mais separados do carro, pra não chamar tanta atenção pra gente.

Muito tempo de estrada depois, paramos em frente ao morro, todos ali da barreira já entenderam que era eu e abriram passagem. Assim que o carro para em frente a boca, eu e as meninas saímos, Sarah e Eloísa estavam de máscara, para não serem identificadas óbvio.

— Lugar nojento, não me surpreende ser comandado por homens — limpo a minha calça — vamos meninas — cada uma pegou uma arma no porta malas, garantia.

— Olha só, que honra tê la aqui em meu humilde morro — Lucas riu

— Temos alguns negócios para resolver, senhor "Alemão" — dou ênfase no vulgo dele

— Entra — Ele abriu a porta da sala, chamo as meninas — Não, elas não, só você — me olhou de cima a baixo

Dei de ombros e entrei na sala sendo seguida por ele

— Sem papo furado, quero minha grana — encaro ele

— Que grana gata — acendeu um cigarro

— Olha aqui seu imbecil, você vai me pagar, e vai ser agora — aponto a arma da cabeça dele — Tu tá me entendo? — mirei no pé dele e atirei, o mesmo gritou, Nathan e Renan entraram na hora

— TU TA LOUCA MINA?? — Nathan apontou a glock na minha 

— A EU TO, EU TO MUITO LOUCA — grito — OS PRÓXIMOS SERÃO VOCÊS, SE NÃO ME PAGAREM — atirei duas vezes no chão 

— Tu que tu tá falando porra — Nathan abaixou a arma

— Esse traficantezinho de merda, tá me devendo 1 milhão e seiscentos, pega a mercadoria e depois não sabe pagar esse imbecil — apontei pro Lucas. A minha maior surpresa foi saber que o Nathan não sabia dessa dívida, e com isso começou uma discussão entre eles — DÁ PRA CALAREM A BOCA, quero meu dinheiro agora, caso contrário, terei que tomar o morro de alguém…

— Está bem — Nathan foi até um armário 

— Menor, Não! — Lucas gritou

— Cala a sua boca — olhei pra ele

Logo Nathan voltou com uma maleta preta, abro ela pra conferir, e vejo vários malotes de dinheiro, ainda vou conferir isso 

— Vou conferir, se quando eu contar  tiver faltando dinheiro, eu volto aqui e termino o que comecei — pego a mala e saio dali. Entrei no carro e o motorista já acelerou pra sair dali 

— Tudo certo? — Sarah perguntou 

— Oh se está…. — riu comigo mesma
 
***
Uma semana depois📌

Uma semana se passou, nunca estive tão feliz, Lucas ainda está com o pé machucado e está tendo que usar aquelas botas horríveis, fica toda hora me olhando com ódio como se soubesse que foi eu quem atirou. Hoje eu e as meninas, Sarah, Eloísa, Karol e Ana vamos comprar nossas fantasias para o carnaval, decidimos alugar um apartamento na Copacabana e passar o feriado lá . Eu posso parecer louca, sou procurada e estou saindo por aí, todos que me procuram me querem morta, sem contar a Polícia…mas ninguém me conhece como a Lívia ou sem a peruca, eu sempre uso meu "disfarce", tanto no galpão, como nos bailes da máfia, em tudo, mas bem todavia entretanto, existe uma pessoa que conhece... 

Bom eu e as meninas já estamos todas arrumadas e prontas para ir. Diego e Matheus queriam ir junto mas bem, eu dediquei a eles a tarefa de cuidar da Gabriela 

— Estamos saindo, se cuidem vocês três, qualquer coisa me liga — saímos de casa. Todas foram no meu carro, o que deixou ele bem apertado, essa semana tenho que devolver ele, é alugado. Fomos direto para o shopping.

***

— Podemos comer primeiro ou vamos ir direto atrás das roupas? — Eloísa perguntou 

— Eu acho melhor irmos comer primeiro, tô morrendo de fome, e bom eu to comendo por dois, então… — disse a Ana

— Então está bem — fomos pra praça de alimentação 

***

Compramos todas as fantasias, e não é querendo me gabar não viu mas minha fantasia está um máximo. Agora já estamos voltando para o complexo

— Só eu percebi que tem um carro seguindo a gente desde que saimos do shopping? — Karol me olhou, olhei pelo retrovisor e realmente tem um carro preto seguindo a gente 

— Vamos ver então  — entro na primeira rua a direita e realmente o carro veio atrás, viro na outra rua a esquerda e o carro vem atrás, sabe nem disfarçar 

— Ai meu Deus e agora — Ana se apavorou 

— Ana se acalma! — Sarah olhou para trás 

— Sarah e Eloísa vocês sabem o que devem fazer — abro o porta luvas e entrego as armas pra elas, cada uma pegou uma —  Karol você  sabe dirigir né? passa aqui pra frente — com um pouco de dificuldade ela passa pra frente e eu vou para trás no lugar dela

Abro o teto solar e fico em pé ali no meio e começo a atirar no carro, a Sarah e a Eloísa abaixam o vidro da janela e começam a atirar também, não foi fácil, os filhos da puta atiraram no meu ombro. Atiro nos pneus do carro e vejo ele capotar, cena linda

Logo já  chegamos no morro e subimos direto pra casa do Lucas 

Guardo as armas de volta no porta luvas, quando termino vejo que as meninas já entraram, entrei e já vejo todos olharem pra mim, Sarah e Eloísa.

— Pelo visto vocês já contaram né — olho pra Ana e pra Karol, e sorriem tímidas 

— Dá pra tu me explicar que merda foi essa — Nathan me olhou 

— Depois ela explica, vem Lívia vamos fazer um curativo nesse ombro — Tia Vitória apareceu com uma maletinha e comecou a olhar meu ombro, alguns minutinhos depojs estava tudo okay

— Quero uma explicação agora, minha irmã tava nequele carro, merda — Lucas me olhou 

— Ta bom, eu vou explicar...

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