Bônus :)

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12 anos depois...

Gabriela narrando
Lille, França

Levanto da cama e vou correndo pro banheiro vomitar

- Amor, ta tudo bem? - Kauã segurou meu cabelo

- O que tu acha? - levantei e puxei a descarga - Desculpa to irritada com isso - amarrei o cabelo

- Não foi no médico ainda? - neguei com a cabeça - Caralho Gabriela, hoje mesmo tu vai - abro a boca pra fala mas ele me interrompeu - Não fala nada, tu já ta mais de uma semana passando mal, tu vai ir no médico e pronto - se deitou de volta na cama

- tu parece minha mãe - revirei os olhos e me deitei na cama tentando dormir de volta - aaa perdi o sono - me viro pro Kauã e  vejo ele dormindo - ai que filho da puta , dormiu - levantei da cama já puta da vida

Pego minha toalha e vou pro banheiro tomar um banho, após o banho vou até o guarda roupas, visto um short jeans e uma blusa do Kauã. Saio do quarto e desço pra cozinha, boto uma chaleira com água pra esquentar e começo a arrumar a garrafa com o quado e o filtro pra fazer café. Quando eu começo a passar o café a Munique desce as escadas.

- bom dia - bocejou

- bom só pra você - fecho a garrafa e a coloco em cima da mesa

- botou pra fora de novo - concordei e fui até a geladeira - pra min tu tá é grávida - pegou uma xícara e encheu de café

- Teu cu, não posso engravidar agora, to no meio da faculdade - coloco uma coisas pro café em cima da mesa

- não se preocupa com a faculdade, se preocupa com as suas mães - começou a rir - elas vão te matar

- ui nem me fale nelas, prometi que iria  primeiro  me formar  - me sentei na mesa e preparei uma xícara de café

- torce pra não estar, mas se estiver, te desejo sorte - riu

- Bonjour - Igor chegou com o Francisco

-Menos Igor, bem menos - dou risada do sotaque dele e ele me mostra o dedo do meio

***

- eu tenho medo de agulha poxa - implorei pro Kauã

- quando tu era meno gostava até de ver o sangue na agulha - estacionou o carro

- pessoas mudam sabia? - saio do carro batendo a porta

- quebra porra - trancou o carro e eu revirei os olhos

***

- Fala doutora é grave? eu vou morrer? - a encarei

-Não, não é grave e você não vai morrer - suspiro aliviada

- então fala logo o que é - roo minha unha

- Parabéns você ta grávida - sorriu simpática

- é eu vou morrer - tampo meu rosto e solto meu corpo na poltrona

- Caralho,  vou ser pai porra, eu vou ser pai - sorriu de orelha a orelha

Tá que eu to feliz, vou ter um filho ou filha, mas não era a hora, não tava nos meus planos é muito cedo, mas já que Deus quis agora o jeito é eu respira fundo e arrumar um jeito pra contar pra minha família. Me despeço da doutora e saio da sala de mãos dadas com o Kauã.

Depois da ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora