Capítulo Sete

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Lucas narrando

Depois de muita conversa hoje eu finalmente vou ser apresentado pra Gaby como pai dela, medo? Sim, são sete anos, e agora do nada eu vou aparecer na vida da garota

Quero estar bem apresentável, então tomei um banho, vesti uma bermuda prata e uma blusa da Oakley. Depois de pronto vou pra cozinha e vejo a Karol tomando café.

— Oi feia — bagunço o cabelo dela

— Sai inferno — arrumou o cabelo — vai a merda Lucas — saiu puta da cozinha, ri 

Tomo um café e fico mais ou menos uma hora esperando elas chegarem até que escuto alguém bater na porta, levanto do sofá e vou abrir a porta. Quando abro me surpreendo, Lívia está linda dentro de um vestido tubinho preto bem colado ao seu corpo, ao lado dela ta a Gaby, ainda com o uniforme da escola

— Depois da escola levei ela pro Shopping nem deu pra ela trocar de roupa — mostrou algumas sacolas na mão 

— Tranquilo — dou de ombros — Entrem — abro espaço na porta. Elas entraram e sentaram no sofá

— Mãe porquer estamos na casa do tio Lucas? — ela olhou pra Lívia 

— Filha entã.. — interrompo ela. Fui até a frente da Gaby e me agachei ficando a sua altura

— Gaby eu sou seu pai. Sei que em nenhum momento da sua vida estive presente, e quero perdir desculpas por isso. Prometo e quero ser um ótimo pai para você — ela tem cara de pensativa

— Não tem o porquê de eu não te perdoar, eu sofri muito sem você e agora que tenho não posso perder — me deu um abraço apertado, sorri, isso me deu uma felicidade tão grande que fiquei sem reação

— Fico feliz que deu tudo certo — Lívia sorriu — Filha você se importa de dormir aqui na casa do Lucas?

— Claro que não mãe, eu ia até te pedi isso — sorriu 

— Pode ficar tranquila Lívia, Karol ta em casa qualquer coisa chamo ela — ela assente — vem, te levo a porta

— Olha eu não vou te falar o que você  precisa e o que não precisa fazer, a Gaby faz tudo sozinha, e qualquer coisa que você não souber pede à ela que ela te explica — deu uma pausa — Naquelas sacolas tem as roupas delas 

— Tranquilo, se preocupa não — dei uma piscadela — tchau 

— Tchau —  ela sai e eu fecho a porta, vou pra sala com a Gaby

— Eai oque quer fazer? — me jogo no sofá e ela me olha com uma cara pensativa

— FESTA DO PIJAMAAA — Karol veio correndo e se jogou em cima da gente 

— EBAAA — Gabriela começou a pular, eu só ria mesmo

***
Lívia narrando

Depois que deixei a Gaby no Lucas, fiquei uma pouco receosa se isso foi uma boa ideia, espero que sim, porque agora não tem mais como voltar atrás. Saí do morro e fui direto pro galpão da máfia. Já tem uns meses que reparei, tem alguém no nosso meio que está nos roubando, tudo que é fornecido é anotado, temos nossos fichários com tudo desde o início, e toda vez que fecha a semana os calculos não batem, faltas armamento, e outros. Assim que cheguei no galpão fui direto pra minha salinha.

Já estou a algumas horas aqui, pesquisei todas as possíveis pessoas que poderiam estar nos sabotando, mas não existe ninguém, e por incrível que pareça por mas que eu não queira acreditar nessa possibilidade eu acho que sei quem pode possivelmente estar fazendo isso

***
Uma semana depois📌

Vocês piscaram e aqui estamos nos carnaval! Estou tão feliz, eu me juntei com o pessoal no morro e conseguimos organizar uma festa lá na quadra, bom não é bem uma festa é mais um churrasco com samba e todos fantasiados, vai durar todo esse fim de semana, das sete da noite as duas da manhã a comunidade tá eufórica 

Depois da ApostaOnde histórias criam vida. Descubra agora