7 - it's a blessing that you're here, alive.

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capítulo não revisado (de novo), se você perceber alguma coisa, avisa aí que eu conserto depois ;D (juro que conserto mesmo, só não apago o aviso).

Boa leitura!

Choi Soobin

Como prometi, levei todos os garotos para casa.

Os deixei na casa de HueningKai, assim como ele me pediu, e pelo que pareceu, Huening cederia sua casa para seus amigos passarem a noite.

Ele estava correndo de um lado para o outro, carregando travesseiros, almofadas e cobertores para o meio do cômodo vazio que parecia ser a sala, que tinha, além de algumas caixas lacradas, uma TV presa à parede. Huening até mesmo pediu desculpas pela desarrumação da casa, alegou estar de mudança. Fui verdadeiro, disse que não havia problema, também disse que poderia ajudá-lo com a mudança, se assim ele preferisse.

— Hyung! — Beomgyu chamou, da cozinha. — Vem comer!

— Não estou com fome, obrigado. — respondi, alto o suficiente para que ele me ouvisse.

— Está, sim! — quem respondeu desta vez foi Taehyun. — Não vi você comendo nada durante a festa. Não pode voltar para casa com fome.

Eu não deveria comer aqui, deveria? Deveria? Não seria desonesto ou desrespeitoso?

— Voltar para casa? À essa hora? — Kai questionou, ofegante depois de ter finalizado sua "missão" de espalhar os cobertores pelo chão, perto da parede com a TV. — De forma alguma, é perigoso. Passa a noite aqui, de manhã você vai.

Não, isso eu definitivamente não poderia aceitar.

Além de desrespeitoso, seria muita cara de pau da minha parte.

— Ah, não! Eu tenho que voltar para casa e... — pensa, pensa, pensa. — Minha mãe deve estar preocupada, disse a ela que não demoraria a voltar.

Mentira. Eu não moro com a minha mãe. Ela mora em Ansan, perto da sua mãe. Por que você não toca no assunto? Eu sei que você sabe quem eu sou, HueningKai. Por que você fica agindo dessa forma? É algum tipo de vingança?

— Então pega meu número, pelo menos. — ele sorriu, meio cuidadoso. — Só para avisar se você chegou bem, por favor.

Exitante, entreguei meu celular a ele, e ele rapidamente salvou seu número em meu telefone, entregando-o para mim com um sorriso feliz.

— Ah, eu... Acho que já vou, então, tá? — repuxei os fios de cabelo para trás, apenas por costume. — Eu aviso assim que... Chegar em casa.

— Tudo bem, então. — ele trocou o peso das pernas, ficando de pé corretamente. — Te levo até a porta. Mas você não quer comer mesmo? Pode passar mal e... Sei lá.

— Estou bem, não se preocupe. — sorri falsamente. — Vou só me despedir dos meninos e volto, tá?

— Certo.

[...]

Do lado de fora, a dor de cabeça que sentia fez com que eu apoiasse o corpo com as costas na parede ao lado da porta de Huening Kai. Não por curiosidade, passei a prestar atenção nos diálogos que vinham de dentro da casa por tamanha proximidade da porta fina.

Forgotten • [csb + hnk] Onde histórias criam vida. Descubra agora