E já vamos de capítulo novo? Sim ou claro?! Espero que gostem, eu escrevi com muuuito carinho e um pouco de tristeza. Mas, ainda assim, tá lindo! Por favor, comentem, me contem suas reações.
|C L A I R E F O S T E R|
Nenhuma outra ameaça surgiu no decorrer daquela semana. Foram dias tranquilos, graças a Deus. Infelizmente, o medo não deixou minha mente por um segundo sequer.
Tristan e eu não dormíamos juntos, porque Oliver, que insistia em dormir comigo, me agarrava tanto que era até difícil deixar o quarto para nos encontrarmos de madrugada em que estava em casa.
Bonnie ficava contente em ajudar nas escapadas, porque, nas palavras dela, eu estava seguindo em frente. Já eu me sentia uma adolescente boba de novo.
Oliver estava se acostumando à ideia de passarmos um tempo com Tristan e os filhos, por mais que, evidentemente, ele não se preocupasse em esconder que queria ir para a nossa casa.
Pelo menos, tinha parado de chamar para ir embora dez vezes por dia. Tristan também se esforçava bastante, tentava estabelecer uma relação com ele, inseria-o nas brincadeiras com os filhos, cozinhava para ele e dava toda a atenção que ele não tinha de mim porque eu estava trabalhando durante todas as manhãs.
Tristan atendia no hospital entre as dezenove horas e sete da manhã. Eu sempre levava Oliver e Bonnie para a escola depois que a babá das crianças chegava, tomávamos café da manhã juntos todos os dias, antes que eu saísse às oito.
Estávamos criando uma rotina, estabelecendo regras e nos conhecendo melhor. O homem era incrível e sempre que eu achava que não era possível ser surpreendida, ele fazia algo novo.
Chocolate e flores no trabalho.
Almoço com minhas comidas favoritas.
Sessão de filmes em família antes que ele saísse para o trabalho.
Jantar regado de risos e diversão.
Eu o amava todos os dias um pouco mais.
E assim, completou um mês que eu estava de volta a De Smet. Minha vida havia girado em torno do próprio eixo. De repente, nossa pequena família machucada havia se juntado a outra pequena família marcada pela mesma dor: a perda.
E juntos, a gente estava se curando.
Apesar disso, eu nunca fui capaz de esquecer que a ameaça ainda estava nos rondando. Ela poderia estar distante, ou poderia estar nos vigiando, esperando que tivéssemos o bastante para que tudo nos fosse tirado.
― O que há, amor? ― Os braços dele rodeiam minha cintura enquanto observo o alaranjado pôr do sol entre nuvens que ameaçam chuva. ― Está preocupada.
As crianças estavam com Mary naquela tarde porque Tristan lhe disse que precisávamos passar um tempo sozinhos. Realmente precisávamos.
― Você sabe o que dizem sobre tempestade e calmaria, eu não quero que todas essas coisas boas que estamos vivendo acabem. E eu não quero nenhuma tempestade, Tristan.
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Tristan: Rendidos por amor - Livro 3 - Completo
RomanceTristan é medico, embora jovem, sua determinação e desejo de ajudar as pessoas o levou para a ala de emergência do hospital central em De Smet. Como todo Gallagher, naturalmente, família é sua base, tanto quanto o trabalho é sua única paixão. Ou iss...