Tristan é medico, embora jovem, sua determinação e desejo de ajudar as pessoas o levou para a ala de emergência do hospital central em De Smet. Como todo Gallagher, naturalmente, família é sua base, tanto quanto o trabalho é sua única paixão. Ou iss...
Oieeeeeeeê! Meninas, estamos de volta! O capítulo não é enorme! Mas, a função dele é mega importante, retomar a história! Minha inspiração. E a de vocês também, né! Tirei um tempinho hoje exclusivamente para ele e adorei o resultado, espero que gostem também. Estava com saudades!
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| C L A I R E F O S T E R |
Oliver desapareceu há quase 13 horas.
Eu estou vivendo o pesadelo de todas as mães. O rosto do meu filho estampa cartazes de desaparecido por todos os lugares.
O Xerife mobilizou as forças policiais do condado: deu ordens para intervenções nas rodovias que deixam sua jurisdição; espalhou notificações de proibição para viagens que incluíam um garotinho com as descrições de Oliver; espalhou policiais pelas ruas de De Smet e vizinhanças; dentre outras medidas.
Já os outros Gallagher mobilizaram a cidade inteira, dividiram homens em grandes grupos e foram pelas florestas, vasculharam tudo durante toda a noite. E, quando a noite findou e o sol apareceu, eles voltaram, como eu sabia que fariam.
Sem meu filho.
Mary Gallagher nunca deixou o lado do telefone, ela achava que Oliver havia sido sequestrado e que os sequestradores ligariam em breve para negociar o resgate.
Ela não estava totalmente errada nisso.
Oliver havia mesmo sido sequestrado. Mas, não havia nada de ideias mirabolantes nisso. Não haveria pedido de regaste, afinal, não era disso que se tratava.
O celular que eu tinha encontrado na casa algumas semanas antes estava agora com Lucian. Na ocasião, Tristan tinha achado melhor contar a ele tudo, então, tínhamos feito isso. E agora, esperávamos comunicação.
Bonnie estava trancada no quarto há horas, desde que voltou das buscas com o pessoal do colégio.
― Claire, será que a gente pode ver a Bonnie? ― Ethan e Kim, tímidos, se aproximam de mim, sentada na cadeira de balanço na varanda.
― Ela está no quarto, lá em cima, podem ir lá tentar falar com ela.
Ele assente, então, os dois passam pela porta, me deixando sozinha novamente. Naquela solidão desoladora, eu pensei no nascimento de Oliver. Foi um parto complicado. Inicialmente, nós tínhamos em mente um parto normal e eu estava empolgada para isso.
Era minha primeira experiência e, embora fosse assustadora, eu queria que tudo fosse o mais bonito possível. Nos últimos estágios, eu descobri que poderia não ter dilatação suficiente para tê-lo de forma natural. Eu tinha ficado triste. Mas, tinha ansiado sua chegada segundo a segundo.
Quando Oliver chegou, eu senti que nada mais no mundo era igual.
Tão pequeno e tão frágil. Era meu dever protegê-lo, sempre fora. E agora, ele está em algum lugar lá fora, desprotegido, porque eu não fiz o necessário para que ele ficasse seguro.
