|Capítulo 06|

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Olá, meninas! Antes de tudo quero dizer que, a possibilidade de maratona existe viu?! Vocês querem? Só precisam comentar.

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|T R I S T A N   G A L L A G H E R|

Tudo o que eu mais queria naquele momento era beijar a Claire. Tinha fantasiado por anos como seria se, ao invés de amigos, ela e eu fôssemos bem mais. A oportunidade nunca havia chegado e, quando eu, finalmente, podia ser capaz de fazê-lo, não o fiz.

Havia hesitação dentro do olhar dela, assim sendo, eu me afastei um pouco, abri a porta para que ela entrasse e voltei a dirigir. Agora, de volta à cidade.

— Esta não é a rua da minha casa.

— Estamos indo para a minha casa. — Ela me olhou e foi preciso apenas isso para saber que ela iria negar. — Relaxa, Claire, vou tentar compensar seu almoço.

— Bem, então, eu espero que não sejam burritos.

Não resisti e acabei acompanhando-a naquela risada. Uma das razões em levar Claire para minha casa era a carta que, supostamente, ela teria escrito. Naquele ano, quando a recebi na Universidade, tudo ficara preto. Laura e eu tínhamos brigado, eu estava pronto para pegar o carro, dirigir de Connecticut à Washington e ver Claire.

Mas, eu tinha o envelope nas minhas correspondências e, quando eu li, eu sequer sabia o que fazer. Foi o pior dia desde que a deixei partir sem contar o que eu sentia. Porque, mesmo que estivéssemos separados, quando li que ela tinha alguém, foi como se um pedaço de mim estivesse sendo arrancado com crueldade.

Claire era parte de mim. E, apesar de tudo, ela nunca deixou de ser.

— Eu estou vendo, mas, não estou acreditando — Claire murmurou ao olhar o papel espalhado junto com os outros na mesa. — Essa letra é idêntica a minha. O que você acha que aconteceu?

— Laura e eu tínhamos brigado, a gente se casou apenas dois meses depois dessa carta. — Eu decidi omitir que estava indo atrás dela. — Ela acabou se revelando muito diferente do que parecia ser, principalmente nesses últimos anos, mas, isso não é mais importante.

— Esqueço que as pessoas viram santas quando morrem — comentou, e eu me virei, espirrando molho de chilli no avental.

— Não é nada disso, só que... Apesar de qualquer coisa que ela tenha feito para mim, ela é mãe de Isaac e Nathan e, no futuro, quando eu for falar da mãe deles, eu não gostaria que eles sentissem mágoa na minha voz.

— Sei exatamente como é. — Ela disse, categórica e honestamente.

De repente, eu tive necessidade de saber isso, se ela tinha sido feliz. — O seu marido era bom pra você?

— Era um marido maravilhoso, um bom irmão para Bonnie, um bom pai para Oliver — contou, sonhadora. — Gregory foi um homem incrível.

Gregory. Repeti o nome na minha mente.

Tristan: Rendidos por amor - Livro 3 - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora