Oi, Oi gente!
To ficando super animada com o feedback que a história está tendo! Já disse isso? Hahaha
Furtando a internet do trabalho rapidinho pra publicar o novo capítulo! Hahahah
Espero que gostem, é um dos meus favoritos!
Boa leitura! <3
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Capítulo 9 – A colecionadora de botas
Uma das coisas que Scott precisava aprender, era de que um minuto de Valerie era equivalente à pelo menos cinco no tempo dele.
Ela encontrou Thomas na salinha que era destinada para o "camarim" dos artistas e teve de lidar com a expressão desgostosa dele quando ela anunciou que ia pegar uma carona com o vizinho para casa.
- Era seu objetivo desde o início, não?
- Não. – Respondeu ela inclinando-se sobre o sofá para pegar a mochila. – Na verdade, eu não fazia ideia de que ele ia trazer o amigo. – Acrescentou jogando a alça sobre o ombro esquerdo.
- Valerie...
- Eu só to curiosa em relação à ele, Tom Tom. – Ela ignorou a careta que ele fez ao ouvir o apelido. – Ele parece ser gente boa, normalmente eu não erro, você sabe. – E então ela o abraçou, ignorando que ele estava com os braços cruzados.
- Tenho medo de quando você errar. – Ele resmungou e ela deu risada. – O que foi?
- Tenho você para me defender, se eu precisar. – Disse ela em meio ao riso. – E eu fiz aulas de boxe, não se esqueça.
- Você fez uma semana e desistiu porque tomou um soco muito forte. – Thomas pontuou rindo da careta que a amiga fez. – A droga é que eu acho que ele é gente boa também, mas eu erro constantemente.
- E não é como se eu fosse ter alguma coisa com ele. – Ela disse displicentemente. – Eu nem sei o que eu quero pra ser sincera. Acho que vou levar alguma coisa para beber em casa.
- Valerie... Eu só quero um café. – Thomas falou com um suspiro cansado, antes de partir o abraço com a garota e seguir em direção da máquina de café. – Você sabe onde está minha caneca? – Ele perguntou abrindo um armarinho preto que ficava abaixo do balcão em que cafeteira estava. – Aquela que eu ganhei no festival chinês, lembra?
- Eu não faço ideia. – Valerie respondeu seguindo para a saída. – Continue procurando ou pergunte à Lauren, Tom Tom! Até amanhã.
X-X-X
O caminho para casa de Caleb foi feito em silêncio.
Valerie estava sentada no banco de trás, carregando um saquinho marrom que não coube em sua mochila. Ela olhava para a janela, usava o cinto de segurança e ora ou outra enrolava o cabelo no dedo indicador.
Caleb estava no banco do passageiro, com os olhos fechados, tentando ignorar o balanço do carro. O cabelo castanho dele estava grudado na testa, a respiração pesada e as mãos firmemente agarradas ao cinto de segurança.
Matthew revezava seu olhar entre Caleb e Valerie, dirigindo com receio de que algum acidente acontecesse no banco do passageiro.
- Caleb você está bem? – Ele perguntou sem tirar os olhos da estrada.
- Estou. – Respondeu o amigo em um murmúrio. – Só estou com sono, maninho. Cuidado com a lombada em frente ao prédio, sim?
Scott ouviu o riso baixinho de Valerie e encarou a mulher pelo retrovisor, mas ela observava o movimento da rua.
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Valerie
RomanceSe um escritor se apaixonar por você, você nunca morrerá - é o que dizem. O amor reflete em tudo o que ele cria, sendo imortalizado a cada palavra, cada verso, cada parágrafo. Matthew Scott, - ou "só Scott", como gosta de ser chamado - é um escrito...