Capítulo 13 - A herdeira das guitarras

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Oi gente! Demorei um pouquinho dessa vez e não tenho muitos recados agora hahaha
FINALMENTE CHEGAMOS EM 1K!!! Muito obrigada mesmoooooo, vocês não sabem o quanto que isso me deixa feliz!

Vou responder os comentários em breve!

Espero que gostem, boa leitura <3

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Capítulo 13 – A herdeira das guitarras

Scott assentiu e manteve o sorriso congelado em seus lábios, enquanto o líquido descia por sua garganta e fazia com que ele desejasse morrer por alguns instantes.

Valerie estava sentada ao lado dele, observando-o atentamente, com uma expressão gentil que o fez tomar mais um gole do café, apenas para enfatizar o quão ruim ele era.

- Está ótimo, muito obrigado. – Ele mentiu mantendo um sorriso nos lábios. Uma de suas notas mentais era de que nunca deveria deixar Christina provar o café de Valerie ou a amiga surtaria. – Então, quer me contar o que aconteceu?

Valerie arqueou as sobrancelhas e com uma expressão divertida, proferiu sua sentença:

- Você é mentiroso, Matthew Scott.

- Eu não menti. – Ele manteve sua melhor expressão de inocência.

- Meu café é horrível. – Valerie disse acusadoramente. – Eu mesma bebo, porque eu não tenho opção, mas não existe um ser humano na terra que goste.

- Eu gostei. – Ele mentiu novamente e ela riu incrédula. – Do que está rindo?

- Não sei se posso confiar em você. – Valerie declarou e em um impulso, levantou-se com xícara e o pires que estava seu próprio café e marchou em direção da cozinha. – Vou me livrar disso.

- Como assim não pode confiar em mim? – Scott levantou como ela havia feito e começou a seguir a garota para a cozinha.

- Você não me disse a verdade! – Ela disse acusadoramente. – Isso é imperdoável.

- Eu não queria ser cruel. – Scott rosnou em resposta e ela parou na metade do caminho para encará-lo.

- A verdade doí, mas precisa ser dita, Matthew Scott. – Valerie falou seriamente. – Mentir, mesmo que por gentileza, não te torna menos mentiroso.

- Tudo bem então. – Matthew suspirou e ela arqueou as sobrancelhas, aguardando até que ele prosseguisse. – Seu café é horrível, Valerie. Tem gosto de morte líquida. – E ele estava sendo gentil ao dizer isso.

- Obrigada. – Ela disse satisfeita e com um sorriso, retomou o caminho para a cozinha.

- Se sabia que seu café era ruim, por que me ofereceu então? – Ele perguntou enquanto a seguia.

- Para ser gentil.

- E isso não é mentir?

- Você nunca me perguntou se era bom.

Ao contrário da decoração da sala, que consistia em sofás brancos e móveis de madeira escura, como o painel para a televisão e a mesinha de centro, a cozinha da garota era completamente clara.

O armário branco cobria uma das paredes, o fogão estava embutido em uma pedra de mármore branca, alguns dos utensílios que estavam sobre um dos balcões eram rose, como o liquidificador e a cafeteira, a jarra de café era inox.

Um vaso com flores lilás estava sobre a geladeira e aos poucos, era possível ver detalhes mais coloridos dentro do cômodo, como as fotos que tinham sido transformadas em imãs e coladas na geladeira para formar um mural.

ValerieOnde histórias criam vida. Descubra agora