Elisa é uma jovem princesa de apenas 16 anos, prometida ao futuro rei da França, príncipe Felipe, desde seus 5 anos, com intuído de fortalecer a aliança entre Itália e França, seus pais firmaram tal compromisso.
Elisa cresceu sabendo que um dia tor...
O rei pediu para que uma senhora me levasse até meus aposentos. Sei nome era Lara, foi inevitável olhar para ela e não lembrar de minha Darci.
Ainda que não estivesse ali de corpo, estava em alma, e Darci estaria em todos os lugares comigo.
- Vamos princesa, eu carrego sua mala.
Lara já estava de idade avançada, e de maneira alguma eu deixaria que aquela senhora subisse lances de escada com minha mala, então a puxei de volta para mim.
- Oras sra. Lara, negativo, eu mesma a levarei.
- Eu estou aqui para te servir - Ela disse ainda com a cabeça abaixada, e sua voz saiu como um sussurro.
Pus a mão em seu queixo e ergui o seu rosto.
- Pois agora quero que me sirva sendo apenas minha amiga.
Ela abriu um sorriso grande.
- A senhorita é muito gentil, fico feliz que o príncipe Felipe tenha arranjado uma noiva tão bela e educada como a senhorita.
Sim! Arranjado, aquela palavra nunca caiu tão perfeitamente em uma frase, vi que ela não havia dito por maldade, mas tal expressão mexia comigo. Logo tratei de disfarçar o incômodo, sorri de volta e comecei a subir as escadas com minha mala em mãos. Essa que eu carregava era a mais íntima, continha apenas peças íntimas e os bens que eu havia trago comigo, por isso encarreguei-me de ela estivesse sempre a minha vista, conselhos de Darci " Homem algum pode vê suas peças íntimas antes que seja casada, ou será uma desonra"," Suas joias podem ser roubadas, carregue-as sempre consigo" tudo aquilo me parecia uma tremenda baboseira, mas eu nunca deixei de seguir um conselho de Darci e não seria agora que deixaria. Temia que por não seguir, algo de ruim pudesse me acontecer.
A senhora Lara me levou até meus aposentos e em seguida se retirou. Aposentos esses que de fato era inigualáveis, nada do que havia ali se parecia com o que eu houvesse tido na Itália, apesar do alto padrão que vivíamos, papai não era de fato um rei, era notório que ele tentava ser, mas não seria enquanto vovó não morresse e por Deus, ainda que não tivéssemos contato eu torcia para que isso não ocorresse.
Após uma longa análise no aposento decidi tomar um banho aquecido para então dar uma volta pelo castelo. Escolho para o passeio um vestido simples, porém o mais sofisticado.
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Passo um pente pela extensão de meus fios, deixando-os majestosamente presos em um coque, dessa vez decido ir sozinha sem Ana ou qualquer outra lady para organizar meus pensamentos. Darci sempre dizia que as vezes, precisamos nos afastar dos outros para podermos ouvir com clareza a voz de nossos corações.
