Jogos (Parte 2)

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----- Após alguns buracos propositais e freadas bruscas depois... ----


...


Catra estacionou sua moto em um estacionamento em baixo de um viaduto, ambas estavam em um lugar mais isolado da cidade, um lado da periferia diferente e que não era cuidado pela prefeitura com tanta frequência, após ver que tinha alguns raminhos de grama surgindo pela calçada. Havia algumas paredes com artes incríveis pichadas, desenhos bem coloridos e chamativos, alguns tinham frases motivacionais.
Adora observou Catlyn conversar com um homem, dono daquele espaço apostou, como se já o conhecesse a tempos, ela recebeu algumas batidinhas nas costas dando risada e vindo ao encontro de Adora.


As duas seguiram juntas pela rua.
Catra contou melhor sobre a banda de rock que ela tanto gostava, e que ambas assistiriam hoje, aos poucos, chegando a um terreno, que ao ver de Adora estava abandonado.
Por fora era apenas um ginásio abandonado e esquecido pela prefeitura fechado para reformas, mas as luzes e a barulheira denunciavam uma grande festa por dentro, ecoando por todo o lugar.
Adora ficou desconfortável ao ver que tinha vários jovens e adultos parados do lado de fora fumando, e não pareciam nada amigáveis e de índole suspeita.

Catlyn segurou em sua mão e a levou para dentro, as duas passaram por um corredor de grama alta para chegar aos fundos, onde um homem forte e astuto guardava a porta.
Talvez todo o cabelo que tinha na cabeça dele tenha caído para a barba e peito, Adora pensou.


- Hey Thomas. - Catlyn saudou o homem


- Hey Catherine. - O homem tinha um palito de dente na boca, cutucando alguma nojeira que tinha presa entre os dentes.


- Catra, Thomas. - Catlyn colocou a mão na cintura - E não me faça subir ai em cima e arrancar sua barba.


- Tá, tá Cássia.. Ent- OPA! -Ele então em viu e eu pensei que minha alma tinha saído do corpo pelo susto - É sua namorada? Parece um filhotinho assustado! - O homem deu risada


- Não é da sua conta - Catra me puxou pelo braço - Bom serviço!


- Garotinha! - O homem me chamou - Não deixa a Catrina beber, da última vez ela-


- NÃO ACONTECEU NADA! - Catra me empurrou pra dentro, me impedindo de ouvir o que o homem iria dizer.


E lá dentro talvez fosse pior que o exterior para Adora, havia muitas pessoas se sacudindo e cantando junto com a banda. O jogo de luzes era de improviso, mas tinha todo um conceito dark. A fumaça de efeito dificultava a visão de Adora, ela se perderia ali no meio e muito possivelmente seria assaltada com facilidade.


Para Adora? Gritos e sons não compreensíveis.
Catra? Melodias mais pura que as obras de Beethoven.


Catlyn guiou Adora pelo aglomerado de pessoas, empurrando-as, e trazendo Adora em segurança para mais perto do palco. Em momento algum soltou a mão de Adora.

Pouco a pouco, a guitarra e a bateria juntos faziam as pessoas em volta pularem e gritarem batendo cabelo, Catra com essa deixa fez o mesmo.


Faça-me (Catradora)Onde histórias criam vida. Descubra agora