Meu poste

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...

- Eu vou pegar um gelo... Para o seu galo.... - abri a porta do meu apartamento para Catra.

Mostrei meu quarto e onde faríamos o trabalho, ela se acomodou e eu coloquei os livros na mesa imediatamente.

- Você não tem um chá? Água com limão? Nada? - Ela estava sentada em meu quarto julgando todo o ambiente, com uma mão acariciando a área dolorida.

- Não, mas tem bolo e suco de laranja. - respondi jogando minha mochila no canto do quarto como de costume.

- ... Um copo de água serve. - empinou o nariz.

Revirei os olhos e fui até minha cozinha enquanto Catra arrumava os livros sobre a mesa. Somente quando parei senti meu joelho latejar e vi um filete de sangue escorrendo ali, meu ombro e cotovelos também estavam machucados com ralados superficiais.


Como meu dia acabou assim? Simples, irei contar..
Tudo começou quando...

Mais cedo naquele dia..

(...)


Scorpia e eu estávamos em frente a sala particular de química. Lá guardavam todo tipo de material e componentes químicos. Aquela área era proibida por ter produtos tóxicos e inflamáveis.

- Mas... Não é proibido entrar aqui dentro?

- Bom.. é, mas nós podemos. - Scorpia me empurrou para dentro da sala

- Mas..... Nós precisamos entrar autorizadas por um professor! - fui arrastada me negando a entrar naquele espaço

- Adora quer parar de ser chata? Não estamos quebrando as regras..

Uma grande explosão perto dali fez eu dar um pulo no mesmo lugar de susto.

- cof cof! - ouvi tosse - HAHAHA ISSO!

- Não quando a assistente de laboratório autorizou... - olhei para Scorpia enquanto uma gargalhada corria na sala ao lado.

Scorpia foi na frente batendo na porta que ligava aquela sala.

- Trapta!

Barulho de coisas caindo no chão, vidro, metais, e outras coisas que eu não pude identificar. A porta abriu com grosseria e uma garota de marias chiquinhas atendeu.
Ela tinha os cabelos tingidos de roxo, sentada em um cadeira de rodinha e com um grande óculos de proteção para sondagem. Quando ela tirou os óculos eu pude notar que o restante do seu rosto estava sujo igual carvão. Um pequeno fio de cabelo pegava fogo no topo de sua cabeça, que Scorpia lambeu o dedo e apagou.

- SKARLET! E Adora! Pode entrar, estava finalizando um experimento agora mesmo! - ela chutou o batente da porta para pegar impulso, ela parou em uma bancada cheia de vários equipamentos - Tá, ele explodiu, MAS ESTOU CADA VEZ MAIS PERTO!

Entramos na sala e eu pude ver que ela era cercada de várias telas de tv, computadores, e diversos tipos de cabos e materiais de informática. Alguns deles estavam abertos podendo ver seu interior. Pude identificar o que parecia uma placa mãe de um braço mecânico, ao redor do mesmo estava preto, mostrando onde havia sido a explosão.

- Eu tô quase terminando esse braço mecânico! Mas ainda não descobri o que dá errado sempre que eu tento usar os comandos... - ela tirou as luvas que usava jogando ao lado, para coçar a cabeça em meio aos cabelos púrpura.

- Trapta, essa aqui é a Adora! Ela é nova no colégio, você já deve ter visto ela no grupo, mas vim aqui para te apresentar! - Scorpia disse, me colocando a frente de si - Adora, essa é Amélie! Nós chamamos ela de Entrapta ou só Trapta. É por causa de um jogo.. o apelido pega fácil. Tipo eu com Scorpia. - ela falou rápido animada.

Faça-me (Catradora)Onde histórias criam vida. Descubra agora