Capítulo 1

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Ele namora!



Assisto atentamente um dos meus doramas favoritos por meu celular, comendo meu café da manhã enquanto isso.
Mesmo não estudando mais, tenho que acordar cedo todos os dias, porque orgulhosamente digo: Eu tenho um emprego.

Eu terminei o ensino médio ano passado, mas ainda não faço faculdade, porque tristemente a realidade é dura, não é tão fácil entrar em uma faculdade, e sinceramente eu ainda não faço idéia do que pretendo cursar.
Enquanto ainda não estou na faculdade, ajudo meu pai na nossa cafetaria; à famosa Pete's Coffe.
Não é um bom nome, mas meu pai fez questão de envolver nosso sobrenome para seu negócio.

- Come logo isso, nós vamos nos atrasar. - Meu pai reclama.

- Tudo bem, já terminei. - Digo, sem tirar os olhos da tela do meu aparelho.

- Então vamos! - Dita ele, levantando da pequena mesa da nossa cozinha, e saindo.

- Chato! - exclamo. Contragosto tiro do meu dorama, e saio da cozinha guardando o celular no bolso do meu jeans.




Meu expediente tinha começado, e eu já estava bastante agitada. No horário da manhã é movimentado, pois muita gente costuma tomar café da manhã aqui, o que é bom, porque meu pai agradece e meu bolso também.

Ouço meu pai me chamar, com mais um pedido em mãos. Caminhando rapidamente em direção ao balcão, ouço o sino tocar mais uma vez, avisando que tínhamos mais um cliente, vendo a silhueta conhecida, reviro os olhos, era Nana, minha amiga.


- Você deve realmente gostar dos cafés daqui. - Digo sarcástica, após entregar o pedido, e voltar para o balcão, onde minha amiga se encotrava sentada em um dos bancos.

- Eu com certeza adoro. - Responde no mesmo tom. - Ontem eu vim por causa do café, mas hoje é outro motivo.

- E qual seria esse motivo? - mesmo não estando interessada, pergunto.


- Final de semana. Festa. - sorrir largo.

- Não tenho interesse. Não vou. - me apoio no balcão.

- Ah, qual é? - diz, como se eu tivesse dito algo errado. - Você tem que ir! Todo mundo vai.

- Como meu pai sempre disse: eu não sou todo mundo. - Acabo rindo da careta que ela faz.

- Quem sabe você finalmente desencalha. - Toca no assunto, me fazendo revirar os olhos.

- Por que sempre você fala isso quando o assunto é festas? - pergunto ofendida.

- Porque sempre dá certo. - Rir. - E é a realidade, você é encalhada.

- Dane-se. - Reclamo, saindo de perto dela.

- Se você mudar de idéia, eu vou com você naquele lugar específico para a gente almoçar. - Fala um pouco alto.

No mesmo instante a olho, e abro um sorriso, voltando para o balcão, agora interessada.

- Golpe baixo! - exclamo sorrindo.

- Não reclama, eu sei que você gosta. - Sorrir cúmplice.

- Não vou mentir, adoro. - Digo sorrindo mais ainda.



[...]



Minha amiga e eu caminhávamos pelas as ruas. Na verdade o lugar específico, é um simples restaurante próximo ao café, lá trabalha um dos meus crush, o meu interesse total naquele lugar, e o de Nana é o Tteokbokki, seu prato preferido. Nós vamos as vezes nesse restaurante, ela alega que o Tteokbokki de lá, é o melhor.
Voltando ao assunto crush, ele trabalha no caixa, e é muito bonito, cabelos bem cortados, brincos e modéstia parte, ficava bem no avental do seu trabalho.

Nana e eu fomos neste restaurante por acaso, e quando o vi, quase não consegui comer de tanto olhá-lo.



- Olha só, temos que sentar na mesa mais próxima do caixa. - Aviso nervosa, ao estarmos nos aproximando da entrada.


- Como se eu já não soubesse disso. - revira os olhos.

Assim que entramos no estabelecimento, olhei ansiosa para onde ele costuma ficar, e ele não estava lá. Olho para Nana, confusa e desanimada.
Sentamos nas cadeiras, na mesa mais próxima do caixa, e esperamos por ser atendida.


- Boa tarde, o que vão querer? - a garçonete pergunta.

- O de sempre. - Minha amiga diz, e a menina entende.

- O mesmo. - Digo totalmente desanimada.

- Ok. Em alguns minutos estará pronto. - anota, e sai.

- Não desanima, ele deve está atrasado. - diz, ao ver minha cara de emburrada.

Dou de ombros, e passo a mexer em meu celular.


- Oi. Desculpa o atraso. - Ouço sua voz de longe, e de imediato o olho.

Instantaneamente sorrir ao vê-lo. Era incrível como ele ficava bem com aqueles brincos prateados.
Ao seu lado tem uma garota que nunca tinha visto antes, desci meu olhar entre eles e vi suas mãos estrelassadas, fazendo-me desmanchar meu sorriso. Olhei para minha amiga, vendo ela olhando para as mãos deles surpresa. Acabo tombando minha cabeça para frente, em uma cena ridiculamente dramática.



Eu perdi o que nem era meu.






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Oiiii
Estou animada, por isso postei o primeiro capítulo agora.

Estão gostando?




Crush - Jung HoseokOnde histórias criam vida. Descubra agora