Karina Evans teria uma vida considerada normal se seu pai não fosse um mafioso e a tivesse transformado em uma assassina altamente treinada. Ela entra na faculdade e logo toma seu lugar na Ordem Assassina, um grupo de assassinas de aluguel.
Entre ta...
Karina foi acordada com a luz do sol batendo em seu rosto. Reclamou mentalmente, queria ter lembrado de fechar a janela na noite anterior. Pegou seu celular na escrivaninha e deu uma olhada na hora, ainda eram sete e meia da manhã. Ela agradecia pelas aulas da faculdade só começarem no outro dia.
Sua entrada na casa foi um pouco agitada. Karina idealizava uma Ariane em sua cabeça mas na verdade ela era muito, mas muito pior do que imaginava. Ela não se importava com esse fato, se Ariane queria brincar com fogo, tudo bem, Karina daria isso a ela, porém, uma das duas sairia queimadas e com certeza seria a cachinhos dourados. Seu pai a ensinara a nunca deixar ninguém brincar com sua cara ou se deixar parecer fraca.
Depois de algum tempo tomou coragem para levantar e foi logo para o banheiro. Karina tomou um banho rápido e logo já estava na cozinha procurando algo para comer. Não havia muita coisa na geladeira, apenas ovos, leite, cerveja e duas fatias de queijo. Ótimo, agora teria que passar fome enquanto morasse naquele apartamento do demônio. O apartamento estava em silêncio e ela supôs que as outras ainda estivessem dormindo.
Sua cabeça tentava pensar em algo para comer e não percebeu quando alguém entrou no cômodo. De esguelha, Karina sabia muito bem quem era. Não se virou, apenas continuou olhando para dentro da geladeira fingindo procurar algo.
-Não vai achar nada que preste para comer ai. - revelou fechando a porta da geladeira quase batendo a porta no rosto de Karina.
-Estou vendo que vou morrer de fome aqui. - reclamou revirando os olhos.
-Vem novata, troque de roupa. Precisamos ir a um lugar.
Ela não questionou no primeiro momento, mas ficou curiosa. Desapareceu por entre os corredores e entrou no quarto. Abriu o novo guarda roupa e procurou algo mais apresentável para vestir, não poderia sair com seu pijama de flanela na rua. Finalmente escolheu uma calça jeans, uma camiseta preta e uma jaqueta de couro. Quando surgiu na cozinha novamente, Ariane já estava impaciente a sua espera.
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O local não estava tão movimentado, poucos carros circulavam pelas ruas. As duas assassinas caminhavam a passos largos. Karina não fazia a menor ideia para onde Ariane a estava arrastando, já fazia uns quinze minutos que andavam sem parar. A única vez que realmente pararam foi para tomar café em uma lanchonete.
Depois de alguns segundos que mais pareceram horas, Ariane finalmente parou em frente a uma loja de roupas. Karina achou aquilo estranho, por que iriam até uma loja de roupas? Ariane apenas suspirou e a arrastou novamente, a fazendo entrar na loja mesmo contra vontade.
Era um lugar amplo e Karina não deixou de notar uma parte destinada apenas a venda de fantasias. A loja possuía várias sessões de roupas de vários tipos. Para ela, parecia uma loja chique de shopping. Ariane caminhou apressada até uma atendente no qual conversou rápido e sem rodeios. Logo ela andava em sua direção com uma expressão neutra, era impossível decifrar qualquer pensamento que passava por sua cabeça naquele momento.
