O reencontro entre Christine e Erik.

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Olá damas e cavalheiros! Aqui é a autora Brighid. Só para avisar mesmo: Brighid é apenas meu nome artístico. Prosseguindo as boas-vindas, desejo-lhes uma boa leitura durante a fanfic, e gostaria de dar claro, todos os créditos ao Gastón Leroux, o escritor do O fantasma da Ópera. Enfim, qual o principal foco, objetivo aqui?

• O foco principal serão os personagens: Christine, Erik e Raoul. Haverá alguns secundários também, mas aparecerão poucas vezes, dependendo do roteiro que for indo passando o tempo, claro.

• O objetivo é dar um final diferente, como a maioria deve ter chorado em "Final Lair", que Christine escolheu casar-se com o Raoul, e abandonando o pobre Erik nas profundezas da Ópera.

|Último aviso: Estaremos 3 anos à frente do incêndio na Ópera. Christine está casada com Raoul, e Erik... não posso contar. Vamos ao capítulo, sem enrolações!

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Raoul está casado com Christine há 3 anos, e atualmente moram em Paris, França. Raoul sai de manhã ao trabalho, ou resolvendo problemas financeiros. Christine cuidava da casa, costurava, cantava sozinha... Mas um dia, sua rotina começou a ser igual a um filme em preto e branco, sem vida. Suas emoções são variadas: tristeza, alegria, raiva... Mas um dia, enquanto se lembrava dos velhos tempos cantando na ópera, veio a mente dela: O seu anjo da música, Erik. Mas claro, seu marido poderia voltar a qualquer momento, então criou um plano:

- Eu irei a casa da Ópera amanhã. Mas de dia, que é mais "seguro", digamos. Espero que Erik ainda esteja vivo... Não é, Lily? - Diz acariciando a sua gata.

À noite, Raoul chega de um dia cansativo, e nada que ter uma esposa calma pode ajudá-lo a relaxar. Christine nota só pelo olhar de seu marido, e resolve preparar o prato favorito dele para o jantar. Assim que foi servido, os dois começam a ter uma conversa séria.

- Christine, eu preciso falar algo o que sinto, espero que me entenda, mesmo sendo autoridade nesta casa.

- Diga, Raoul.

- Estamos casados há 3 anos, correto? - Christine assente - Bem, estou pensando em termos um filho. Do que acha?

- Acho bom. Eu confesso que meu dia-a-dia está ficando tedioso, tendo que repetir a mesma coisa.

- Mas primeiro, devemos planejar o mês que o nosso filho irá nascer. Você quer que o bebê nasça no verão?

- Não.

- Outono?

- Também não.

- Então como quer, Christine?

- Na primavera. Acho uma estação muito bonita, e faltam exatamente 9 meses para a primavera.

- Quer tentar engravidar neste mês?

- Pode ser, querido. Espero que dê certo!

Naquela mesma noite, os dois praticam o planejamento deles. Na manhã seguinte, Christine se sentia outra, um pouco mais ativa e feliz, claro. Era ansiedade de querer ser mãe, e imaginava o bebê se movimentando dentro dela, sorrindo. E daí que veio na mente dela o seu plano de ir para a casa da Ópera.

- Lily, é hoje. Não se agite com a mamãe saíndo de casa, está bem? Aqui está a comida e a sua água, ah, e deixei confortável a sua cama. Comporte-se, princesa.

Lily parecia um pouco confusa com que a sua dona diz.  Assim que Christine sai de casa, ela sai com cuidado para não ser reconhecida. Demorada um pouco a caminhada, finalmente chega à casa da Ópera. Com um sorriso, ela entra, e nota o lugar abandonado pelas chamas de 3 anos atrás. Christine foi ao seu camarim, ou melhor, era um camarim. Estava irreconhecível! Apenas restavam as cinzas daquele local escuro. Havia apenas uma lamparina no chão e uma vela acesa, acendendo a lamparina com a vela, lá se vai ela pelas profundezas da ópera. A cada passo naquela escadaria, era mais e mais ansiedade. Até que ela pisou o último degrau e não viu a presença do Erik ali. Sentiu uma dor no coração, mas não recusou de chamá-lo.

- Erik? - sua voz ecoou por alguns segundos, mas logo sente algo a abraçar.

- Christine... eu sabia que um dia voltaria para mim. Espere, você ainda está casada.

- Erik, eu sei que é estranho nos vermos novamente, mas... eu preciso de consolo de ti. Diga-me tuas dóceis palavras...

- Consolo? Mas ontem você estava feliz, como está triste?

- Espere, como sabe que eu...

- No seu quarto, tem um espelho. É de lá que vejo tudo o que acontece com você. Inclusive eu sei que se sente cansada.

- E por que ainda ficou esperando para me ver, Erik?

- Eu não poderia ir, Christine. Você mesma escolheu o destino de se casar com o Raoul, e não gostaria de me intrometer em sua vida no sentido de... ser chamado de amante, entre outras palavras de baixo respeito.

- Tudo bem, mas agora, poderemos ter nosso contato através do espelho novamente?

- Sim. Mas com cuidado, Christine. Eu não sou o deus do tempo para que tudo se congele, menos eu e você.

- Mas bem que poderia ser um deus grego, não é?

- Ah... mas eu sou um monstro, Christine.

- E você acha que estou aqui por quê?

- Nossa. Pra quê me ofender?

- Eu não te ofendi, eu estou aqui por que eu, Christine Daaé de Chagny, te amo, Erik.

- Espere, disse que me ama?

- Uhum.

- E o quê está esperando para demonstrar seu amor por mim? É fácil falar, mas fazer é difícil, querida.

- Bem, um beijo é suficiente?

- Pode até ser. Só vou facilitar essa vez só por que você é baixinha.

- Hey, eu não sou tão baixa assim!

- É brincadeira, Chris.

- "Chris"?

- Sim, arrumei um apelido especial enquanto você fazia essas bochechas de esquilo. Agora vem me dar um beijo.

- Tudo bem. - Se beijam.

- Enfim, eu, Erik, irei realizar o teu pedido... Apenas relaxe comigo e tudo será como antes: Acha que faria algum sentido eu cantar "The music of the night" mais uma vez?

- Cante para mim, por favor, Erik... eu preciso ouvir de ti.

Assim que Erik inicia, Christine sente sua alma flutuar, como uma pena. Sorria como criança diante de Erik. O seu abraço, beijos, a faziam estar melhor. Mas assim, Christine cai no sono e Erik resolve levá-la para sua casa através do espelho. Ele coloca a sua amada na cama, se despede através de um beijo na testa e volta para a escuridão da Ópera. Logo, ao acordar, se sente tão relaxada que pode até sentir uma vida dentro dela. Raoul não nota nada, por enquanto...

Continua...

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A carta, o sonho e a realidade - O fantasma da Ópera.Onde histórias criam vida. Descubra agora