Depois de 3 meses, o pequeno Gustave crescia saudável e bem, mesmo sendo prematuro. Mas algo estava tão calmo assim? Acho que Raoul planeja algo... mas algo perigoso...
- Escuta aqui, Demetrius, é isso que estou mandando e acabou!
- Não posso fazer isso, Senhor de Chagny. Você não entende que Deus nunca perdoa esse tipo de atitude.
- Eu não sou católico, Demetrius. Faça e acabou.
- Tá bom, eu faço, mas depois a morte vem te cobrar na sua porta.
- "Morte vem te cobrar na sua porta", eu não tenho medo da morte, ô velho desgraçado!
- Chega de blá blá e mais blá. Eu vou procurar algo melhor do que ouvir você blasfemando e tirando onda.
Demetrius seguia o caminho triste, pedindo perdão a Deus, e ele faz o que Raoul manda, mesmo correndo perigo.
- Ah, olá senhorita. Eu tenho esta entrega para o senhor Erik...
- Oh sim, deixe eu entregar a ele, obrigada!
- De nada...
Demetrius sentia una leve dor no coração só de imaginar o que poderia acontecer com o pobre coitado Erik. Então ele entrou na casa da Ópera e foi andando pelas profundezas procurando o Erik.
- Oh, que isso, Christine?
- É uma entrega para... você. Eu apenas atendi ao rapaz.
- Deixe eu abrir...
- ERIK, ESPERE! NÃO ABRA, E NEM BEBA O QUE TEM DENTRO.
- Demetrius?
- Olá Christine. Bom nos revermos, não é?
- Calma, que palhaçada é essa? Hoje nem é meu aniversário se for surpresa.
- Não, Erik. Aí dentro tem a pior das misturas do mundo. Tem veneno!
- Meu Deus! Quem foi que mandou isso pra mim?
- F-foi o...
- Não tenha medo, Demetrius! Eu mesmo tomarei a decisão de esmagar a pessoa que fez isso.
- FOI O RAOUL!
- O quê, o-o... R-Raoul??
- Sim, foi ele que mandou isso, pronto, falei!
- Aquele desgraçado iria me matar... obrigado por pelo menos me avisar, Demetrius. Agora a dose de veneno será o dobro para ele. Mas claro, vai estar misturado na bebida favorita dele... é um veneno de ilusão, que pouco a pouco mata a pessoa.
- Mas o que o senhor vai fazer, Erik?
- Eu farei uma caixa surpresa para Raoul. Só espere aqui, enquanto eu preparo o presente de agradecimento a ele.
- Certo. Erik, preciso falar algo a mais...
- O quê?
- Eu sou o seu pai.
- Demetrius? Então significa que... você é o meu sogro?
- Espere, quê? Vocês dois estão namorando, noivando ou casados?
- Estamos juntos...
- Pai, por que não acompanhou a minha vida toda pelo menos? Me deixou sozinho com minha mãe cruel!
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A carta, o sonho e a realidade - O fantasma da Ópera.
Romansa| Uma continuação do "O fantasma da Ópera". | Christine e Raoul, estavam casados há 3 anos, e algo em lembranças passadas de Christine fazem ela voltar a casa da Ópera, e aos poucos, ressucitando aquele local com sua voz dócil como uma brisa. Mesmo...