Christine grávida? Brigas de casal e primeira carta de Erik para Christine.

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Boa leitura, é isso que desejo.
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Passaram-se 3 meses. Uma barriguinha estava visível. Sim! Christine está grávida! E quando assim que ela notou, só pulava de alegria dentro do seu quarto. E resolveu contar para o Raoul, a boa notícia.

- Raoul, Raoul!!

- O que foi, Christine?

- E-eu tenho uma notícia para te contar!! - Deu um pulinho com o vestido branco, estava pronta para sair com o seu marido.

- Que notícia? Que você está pronta?

- Err... não é essa notícia que quero dar. É um segredinho entre nós dois - sussurra.

- Mas que segredinho? - Também sussurra.

- Eu estou grávida!

- O quê? Eu vou ser pai? Como pode afirmar isso, Christine?

- Olhe só a minha barriga. - Se vira de lado e revela uma barriguinha de pé.

- Não acredito...

- Pois acredite, Raoul! Ah como estou feliz!!

- Christine... - pega nas mãos dela, e dá um beijo - Nosso filho está aí dentro... é de minha, digo, nossa alegria. Vamos cuidar bem do bebê e evitar de tudo para que ele não morra, certo?

- Certo.

- Mas já está pronta para sair?

- Sim. Só colocar o meu chapéu e irmos.

- Perfeito.

Christine e Raoul saíram de casa, para dar um passeio pelas ruas parisenses. Tudo de paisagens naturais faziam inspiração para o casal. E foi daí que Christine se lembrou de um detalhe:

- Raoul, qual vai ser o nome de nosso filho? Se for menino, corrigindo.

- Gustave, em homenagem ao seu pai falecido, do que acha?

- Pode ser... Gustave Daaé de Chagny. Combinou.

- Ótimo. Mas e se for uma menininha que está aí dentro? - sorriu Raoul.

- Uhh... que difícil, depois eu decido.

- Olhe, que tal darmos o nome da menina com flores? Seria tão suave...

- Tudo bem, que tal Amélie?

- Um nome bom.

- Amélie Daaé de Chagny, aaah!! Todos os nomes ficam bonitos assim, estou feliz.

- Nosso bebê deve ter gostado, olha só.

- Oh, eu sinto o bebê se mexer! Eu sinto que está se mexendo!!

Realmente, aquela criança de apenas 3 meses de vida se movia igual a um astronauta na lua. Mas mal sabia Christine que Erik assistia a tudo que estava acontecendo. Ele sorria como bobo ao ver sua amada alegre, algo incomum estava invadindo o coração do "monstro". Mas resolveu voltar para a sua morada, nas profundezas da ópera. Ele decidiu que iria escrever uma carta para Christine, para saber como ela estava, entre outras coisas que poderiam ser escritas, claro. Após um passeio divertido e amoroso, os dois resolvem voltar para casa. Raoul estando de folga, e Christine costurava o lençol do bebê. Até que...

- Já vou!! Ah, olá senhor Demetrius. Oh, ok. Eu avisarei a senhora de Chagny sim. Ok, boa tarde e bom trabalho!

- Quem era, Juliet?

- Demetrius, o carteiro. Ele tem uma carta para a senhora.

- Uma carta para mim?

Para minha amada Christine,
De seu anjo da música, Erik.

Talvez esteja se perguntando o motivo de eu ter escrito esta carta. Eu apenas gostaria de perguntar se está bem, se você gostaria de me visitar esta noite através do espelho, sim? Eu necessito falar algo a mais, que não posso escrever nesta carta, caso contrário, o Raoul, seu marido, poderia me matar, achando que estou escrevendo uma carta romântica para ti. E sabe que amantes nunca se dão bem no final. Por isso desejo que tenha cautela ao sair de sua casa.

- Erik.

- Claro que irei, Erik. Prometo guardar este segredo entre eu e você... ahh como eu gostaria que soubesse que estou esperando um bebê... acho que ele ficaria feliz, eu não tenho tanta certeza.

- Christine?

- Huh? *esconde a carta atrás do seu vestido*

- Está falando com quem?

- Ninguém. Só estava criando frases...

- Estranho. Pra quê está criando frases?

- Estou querendo ensaiar uma peça que eu mesma fiz. E o nome se chama "Vida".

- Eu acho que você está ficando um pouco criativa demais, não acha?

- E você acha a minha criatividade ruim, Raoul?

- Como ousa me responder de tal maneira...

- Raoul, por que queria casar comigo?

- Eu?...

- Sim. Responda sem ler nada, tire a fonte de sua cabeça!

- Tudo bem. Quer mesmo que eu diga o motivo?

- SIM!

- Eu me casei com você por que te amo.

- Só isso? Tenho certeza que não foi apenas por amor que queria casar comigo.

- Christine, eu falei o motivo. Se você está querendo brigar comigo, me desculpe, eu ganho de você com um só tapa.

- Raoul!!

- CHEGA! CHEGA! NÃO ACHA QUE ESTÁ ULTRAPASSANDO OS LIMITES? VÁ FAZER ALGUMA COISA, OU EU MESMO MANDO, COMO POR EXEMPLO, VARRER A CASA!

- Eu estou grávida, Raoul. Me explique como vou varrer a casa inteira!!

- Varrendo... você vai varrer... antes que eu pegue no seu querido pescoço e dê uma entortada na sua voz!

- Ahhh!! Meu Deus... necessito de um- desmaia.

- CHRISTINE!!

Christine perdeu a consciência graças ao seu "amoroso" marido. O bebê corre risco de morte, caso que a sua mãe não for tratada bem, ele/ela morre. O médico chegou a tempo e conseguiu salvar as duas vidas. Por um segundo a morte iria buscá-los. Logo, Raoul vê um papel atrás do vestido de Christine e resolve pegá-lo para ler. Terminando a leitura, se enfurece mais que um touro. O fantasma da Ópera estava vivo! E o próprio Raoul gostaria de resolver o problema com suas próprias mãos. Mas logo pensou em Christine, e também ela poderia perder o futuro herdeiro da família e não engravidar mais. Então Raoul deixou isto para outro momento, de surpresa...

Continua...

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A carta, o sonho e a realidade - O fantasma da Ópera.Onde histórias criam vida. Descubra agora