Capítulo 4

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Dessa vez, Johnata não acordara tarde e Daniel o levou para a escola

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Dessa vez, Johnata não acordara tarde e Daniel o levou para a escola. Não havia prometido nada, mas talvez iria continuar o treinando para aprender andar a cavalo.

Daniel continuou a caminhar tranquilamente enquanto seu braço balançava de um lado para o outro por causa que Johnata cantarolava e pulava para lá e para cá.

Ele sorriu para o filho.

Diferente de boa parte dos pais que conhecia, Daniel não se irritava com brincadeiras como a que o menino estava fazendo, tampouco era impaciente com ele. Ele gostava de cuidar do filho, brincar, contar segredos e pensamentos. Johnata não era só seu filho, mas seu amigo, exatamente como a mãe dele.

Johnata não era muito fã de escolas, matérias e todos aqueles aparatos. Mas ele nada tinha a se queixar dos professores e dos amiguinhos da sala de aula. O menino parecia gostar de todos e as pessoas da escola também gostavam dele.

A mulher ajeitou o cabelo para trás da orelha, como num gesto de charme.

É comum algumas mulheres ajeitarem mechas de seus cabelos para trás da orelha ou por cima do ombro quando estão ou são interessadas em alguém. A mulher bonita era interessada em Daniel há muitos anos, desde que ele era adolescente, mas desde aquela época ele não demonstrava interesse em outras mulheres, pois vivia um lindo amor de verão com uma bela moça. Aliás, ela não era a única na fila; havia várias outras jovens mulheres interessadas nele. Daniel nunca fora galanteador, mas era difícil alguma jovem mulher de vinte e poucos anos de idade - fosse moradora ou turista - não se apaixonar por ele. Não era apenas por sua aparência, mas também por seu jeito de ser.

- Fico me perguntando por que ele faltou ontem - Disse outra jovem a ela, vendo Daniel chegar com o filho saltitando.

- Verdade - falou a mais nova. - Talvez teve que fazer outra coisa.

Daniel passou por algumas pessoas antes de agachar-se perante o filho e dar-lhe um beijo de despedida no rosto.

- Ele é tão cuidadoso com o filho, não é? - Perguntou a mulher mais velha.

- Sim. Ele é tão jovem e já é pai - disse a mais nova. - E é tão responsável com o menino... Parece que ele nasceu para isso.

A mulher mais velha tirou os olhos de Daniel e os pousou na mulher mais jovem.

- Mas sobre o que me pergunto mesmo é por que a esposa dele o abandonou.

A mulher mais jovem meneou a cabeça ainda com os olhos fixos em Daniel.

- Ela não era esposa dele, apenas um romance de verão - respondeu. - Todo o verão ela aparecia aqui com a família, não se lembra? - A mulher mais jovem suspirou. - Eles eram tão apaixonados que duvido muito ele querer voltar a se apaixonar por outra pessoa.

- Infelizmente - falou a mais velha. - E acredito que o amor dele por ela nunca vai acabar.

Daniel caminhou pelo lado contrário da escola, sorrindo e acenando para o filho que estava de mão dada com uma das professoras.

Ele iria fazer as tarefas e casa, alimentar os animais e almoçar antes de cochilar um pouco para depois buscar Johnata na escola. Ele não se lembrava de estar com tanto sono, mas isso era normal em sua situação. Cuidar de um filho não era fácil, mesmo que o menino não fosse do tipo que desse muito trabalho.

[... continua]

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