Capítulo 16

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Daniel olhou para fora da janela do quarto e observou a forte chuva caindo e molhando as flores que pareciam estar prestes a desmanchar com o impacto da água

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Daniel olhou para fora da janela do quarto e observou a forte chuva caindo e molhando as flores que pareciam estar prestes a desmanchar com o impacto da água.

— Ainda bem que escapamos — Ele disse e voltou seu olhar para Aline que estava deitada na cama, segurando o bebê adormecido no colo.

Não tinha demorado muito para ele levantar e tomar um bom banho após um dia cansativo e inesperado como aquele. Trocou de roupa e cochilou sentado na cama ao lado de Aline enquanto o bebê era amamentado.

Aline assentiu concordando e Daniel foi até ela.

— Vou esquentar a comida para nós dois — Disse.

Aline estendeu a mão para ele.

— Fique aqui um pouco comigo — ela pediu, a voz suave expressando um pouco da fraqueza que sentia. — Depois você vai.

Como poderia negar?, Daniel pensou sorrindo. Qualquer coisa que sua amada mulher pedisse, ele faria.

Daniel tornou a se sentar no mesmo lugar de antes, mas dessa vez Aline chegou para o lado para que ele pudesse ter mais espaço e sentar-se de modo confortável. Ele passou o braço em torno dos ombros dela, ambos se entreolhando intensamente, e escondeu uma mecha do cabelo solto atrás da orelha dela.

Antes de fazer o que pretendia, Aline tomou as rédeas e ergueu a cabeça, seus lábios tocando nos de seu amado. Daniel aprofundou o beijo, mas decidiu não intensificar as coisas. Aline havia acabado de dar a luz e o filho deles estava ali.

Mesmo à contragosto, Daniel quebrou o beijo, ainda olhando intensamente para aquela linda mulher. Ela também o fitava da mesma forma apaixonada.

— Como se sente? — Ele indagou.

— Físico ou emocionalmente? — ela perguntou de volta.

— Os dois.

— Bem, fisicamente me sinto destruída. — Eles dois sorriram. — Sinto como se todos os órgãos do meu corpo tivessem sido esmagados.

— Imagino — Daniel falou ao lembrar-se de todo o sofrimento de Aline antes e durante o parto.

— Mas, emocionalmente, me sinto tão bem — Aline disse notando o olhar apaixonado de Daniel sobre si. — Mais feliz do que jamais pensei que poderia ser e estar. Meu coração está transbordando de alegria e de amor por você e por nosso filho, Daniel. Fazendo-me até mesmo esquecer o que nos aguarda daqui a dois meses.

Daniel apenas assentiu. Não queria ter que pensar muito naquilo. E seria melhor que Aline também não ficasse pensando muito. Queria vê-la bem e feliz, como ela mesma havia dito. Eles deviam e teriam que ser felizes enquanto não chegasse o amargo e horrível momento. Deixaria o sofrimento para depois.

— Viu como eu estava certa? — Aline falou após um breve momento de silêncio em que só dava para ouvir a água da chuva caindo sobre a janela do quarto.

— Sobre o que? — Daniel perguntou sem entender.

— Nosso filho. — Aline indicou o bebê coberto no colo protetor da mãe. — Ele é igualzinho a você.

Daniel sorriu orgulhoso ao observar o filho e tornou a fitar sua amada.

— Parece que eu também estava certo — ele disse olhando enamorado para ela. — Ele tem o seu sorriso.

Aline sorriu orgulhosa, feliz e apaixonada.

Por mais que restasse pouco tempo para eles, ela sentia-se tão feliz. Agradecia muito por Fábio, o motorista, ter apresentado-lhe Daniel, o grande amor de sua vida. E agora, mais do que antes, ele seria uma parte importante de sua vida, sua ligação com o bebê que tiveram juntos.

Daniel também sorriu contagiado pela alegria da mulher que amava e encostou seu rosto no dela, o contato carinhoso aumentando cada vez mais até se firmar num beijo profundo e cheio de amor.

[... continua]

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