Capítulo 33

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Aline suspirou profundamente antes de contar à mãe mais um de seus segredos.

— Eu... — Aline ficou hesitante e olhou ao redor da sala.

— Não precisa se preocupar, não tem ninguém aqui. Ande, diga — Marta a encorajou de modo paciente.

Aline tornou a corar um pouco e Marta esboçou um leve sorriso, já tendo ideia do que se tratava.

— Eu... eu fui no banheiro hoje e... — Ainda corada, Aline fitou os próprios dedos entrelaçados por cima das pernas, numa tentativa de não fitar a mãe. — aconteceu algo estranho.

O sorriso de Marta ampliou-se um pouco e ela suspirou de alívio. Com certeza, devia ser aquilo que ela estava pensando.

— Imagino. — Marta pegou gentilmente o queixo da filha, fazendo a jovem olhar para ela. — E como você se sentiu?

— Um pouco estranha. — Aline deu de ombros. — Parecia que eu estava prestes a morrer.

Marta riu achando graça. Aline também sorriu um pouco envergonhada.

— Não, minha filha. Nenhuma mulher morre com isso. O máximo que pode acontecer é você sentir muitas dores.

— Eu estou sentindo um pouco de dor.

— Isso é natural. — Marta acariciou a mão da filha. — Significa que você é uma moça prestes a se tornar uma mulher.

— Sim, a senhora já havia me dito isso antes. — Aline sorriu. — Eu só não achava que viria tão cedo.

Marta piscou surpresa.

— Cedo? Aline, você tem quinze anos. Comigo aconteceu aos dez.

— Com dez anos de idade? — Aline perguntou com surpresa e incredulidade para a mãe. — Mas a senhora era uma criança ainda.

— Sim, mas aconteceu. — Marta deu de ombros. — Não existe uma idade certa para uma menina tornar-se uma moça; pode acontecer cedo ou tarde.

— E comigo, foi muito tarde? — Aline indagou.

— Não exatamente — Marta respondeu. — Como eu disse antes, cada menina tem o seu próprio tempo; algumas tornam-se moças com oito ou nove anos de idade, enquanto outras tornam-se moças a partir dos quinze ou dezesseis. Pode ser estranho agora, mas aos poucos você irá se acostumar.

Aline sorriu mais aliviada, embora ainda estivesse um pouco envergonhada.

Era bom para Aline ter Marta como mãe, pois ela sempre a ouvia e a aconselhava — não apenas como mãe, mas como sua amiga. Marta e Camila eram as suas duas melhores amigas e em quem mais Aline podia confiar. Ela amava o pai e o irmão, mas eles não poderiam compreender muitos dos problemas de uma jovem adolescente.

— É estranho, mas sinto que estou crescendo rápido demais.

Marta continuou a acariciar a mão da filha e a apertou de leve num gesto carinhoso.

— Não pense assim, meu amor. Você apenas está passando por etapas que toda garota também passa e isso é natural na vida. Você está crescendo aos poucos, mas continua a mesma menina linda e encantadora de sempre — Marta disse e surpreendeu-se com o abraço caloroso da filha.

Marta abraçou Aline de volta, demonstrando todo o amor e afeto que sentia pela filha.

— Obrigada, mamãe — Aline agradeceu.

— Não tem de quê. Agora vamos para o meu quarto, mocinha, pois lhe darei alguns cuidados necessários que você irá precisar.

Marta levantou-se do sofá e segurou a mão de Aline, guiando-a pela sala de estar em direção à escadaria.

— Sim, mamãe — Aline aceitou um pouco mais confiante e seguiu a mãe, preparando-se para ouvir mais instruções e conselhos sobre mais uma descoberta em sua vida.

Capítulo 33 completo: chrissykellerbooks.blogspot.com

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⏰ Última atualização: Feb 20, 2022 ⏰

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