Cap - 6 - O anel

234 9 1
                                    

Na manhã seguinte recolhi os corpos de meus irmãos, e os queimei no quintal do refúgio, senti um aperto no meu peito ao fazer isso mas era preciso, quanto ao demônio, eles não queimam então o enterrei.

Subi as escadas para me aprontar pro trabalho então lembrei que era Domingo.

- Meu deus, esqueci totalmente da Erika com tudo isso que aconteceu. - desci as escadas correndo peguei o celular e liguei pra ela.

- Alo, Erika?

- Bruno, por que você desligou o celular na minha cara ontem? - reparei que ela estava muito brava comigo.

- Desculpa é que tinha acabado a bateria do meu celular. - tinha que mentir, quem acreditaria que eu fui fatiar uma criatura?

- Hm sei. - Ela não acreditou muito mas enfim.

- Erika posso ir na sua casa hoje?

- Lógico que pode. - seu humor mudou repentinamente para melhor

- Ok, eu te espero na praça em uma hora pode ser?

- Duas é melhor pra mim.

- Tabom até mais, tchau, beijos.

- Tchau, até, beijos. - Assim que disse isso ela desligou o telefone.

Liguei o rádio e me aprontei ao som de Bruno Mars. Após uns 30 minutos estava pronto,desliguei o rádio, sai de casa e fui até o Banco pegar uns trocados, assim que tirei um dinheiro já me coloquei a caminho da praça. Sentei num banco ao lado de um senhor, enquanto esperava ela chegar. Fiquei fuçando o meu celular.

- Meu filho você realmente mudou, os sentimentos tomaram conta do meu melhor anjo. - o velho com uma voz rouca disse.

- Por que você veio para a terra? - falei como se isso não me impressina-se, mas eu estava totalmente assustado pois fazia muito tempo que ele não vinha pra cá.

- vim te entregar isto, e ver como você estava. - ele estendeu sua mão e a abriu, tinha um anel de madeira em sua mão, e continuou falando.

- Pegue, isto é para você poder se proteger melhor.

-como assim? Como este anel vai me proteger? - peguei o anel e coloquei no meu dedo.

- Este anel sente a presença de criaturas e demônios, quando eles estiverem próximos uma espada de prata surgirá em sua mão. - Ele levantou e foi embora sem se dispedir.

Logo em seguida a Erika apareceu, já me puxando pelo braço para seu carro.

- Calma Pequena. - disse já puxando ela, a segurando e a beijando.

- Hm ta bem alegre hoje em Bruninho. - Ela continuou me puxando pro carro.

Assim que entramos no carro não perdemos tempo e fomos pra casa dela.

O Fim dos TemposOnde histórias criam vida. Descubra agora