Liberdade

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Saudações nobres súditos de Montmartre, tenho alguns avisos sobre a fic para dar antes de vocês iniciarem a leitura.
Primeiramente, a narrativa deste capítulo se inicia algumas horas antes de onde paramos no capítulo anterior, de maneira que estávamos vendo o ponto de vista da Jennie e agora vamos ver o que se passou com o TaeTae durando esse tempo.
OBS: Há um momento narrado neste capítulo que foi narrado no anterior, só que do ponto de vista da Jennie. Vamos ver quem consegue identificar 😉

E por fim, estamos nós capítulos finais da fic, meus planos eram apenas atualizar quando já estivesse com todos os capítulos prontos até o último, mas eu estava com um bloqueio muito grande para escrever e decidi que não iria me forçar, até porque eu queria algo bem feito para apresentar à vocês e sabia que escrever por livre e espontânea pressão não iria render bons frutos.

Enfim, era isso que eu tinha para dizer. Ah! E detalhe, esse é o maior capítulo da fic até agora! 😅

Beijos e boa leitura 😘

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Algumas horas antes...

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・✻・゚Kim Taehyung ・✻・゚

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・✻・゚Kim Taehyung ・✻・゚

O ritmo frenético das pulsações era o único som a quebrar o silêncio sepulcral no porão do navio, o breu da noite já havia aparecido há algumas horas e a fraca luz que me permitia enxergar algo, vinha das velas e tochas dispostas no local.

Olhei através da pequena escotilha vendo a lua cheia plena no céu e respirei fundo, o cansaço acumulado após tantos dias de cárcere fazia-me sentir letárgico, quase anestesiado. Havia dormido pouco mais de três horas nos últimos dois dias, a fome e a sede não me permitiam descansar por muito tempo, uma vez que meu estômago doía implorando por qualquer alimento.

Mas a pior dor de todas era aquela advinda da saudade, da incerteza de como Jennie estaria agora em Castellana, a necessidade gritante de sentir seu corpo próximo ao meu e me perder na imensidão cinza dos olhos da mulher por quem eu me apaixonei perdidamente, a qual eu havia marcado como minha companheira para sempre. 

Me matava por dentro imaginar a sombra de preocupação e desespero em seu rosto bonito, o incômodo quase físico de estarmos um afastados um do outro, a vontade de sentir seu cheiro mesclado ao meu e de mantê-la segura em meus braços. Sem dúvidas, a pior de todas as torturas era estar distante dela.

Levantei-me do chão úmido e gelado, me aproximei das grades de ferro da cela escorando-me nelas e respirei fundo tentando reunir cada fragmento de força em meu ser para o que viria à seguir.

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