Elizabeth?!

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Olá meus súditos queridos de Montmartre, bem vindos a mais um capítulo fresquinho! Demorei mas cheguei galera e essa semana promete fortes emoções, fiquem ligadinhos.

Quero agradecer imensamente a vocês meus anjos por todo o amor e carinho que tenho recebido pela história e agradecer também pelos mais de 2k de leituras, isso é maravilhoso e em tão pouco tempo, eu não sei o que dizer para expressar como estou feliz. Espero que todos possam continuar acompanhando e dando força para a nossa história com os votos e os comentários, isso é muitíssimo importante.

Um cheiro bem grande pra vocês e borá lá curtir mais um cap.

Saranghae <3 

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Eu andava tranquilamente pelas ruas largas e movimentadas do mercado de Montmartre, o dia estava muito agradável e o clima ameno. Pessoas conversavam alegremente, crianças brincando e correndo por entre os adultos que anunciavam e barganhavam os mais diversos itens, tudo parecia tão simples e ao mesmo tempo tão precioso. Eu adorava esses breves momentos em que tinha a oportunidade de ficar longe daquela clausura em que vivíamos como criados no castelo, momentos em que não haviam ordens a serem seguidas a risca e nem regras de etiqueta para a criadagem, eu me sentia livre, era realmente meu pequeno pedaço de paraíso.

Passava de banca em banca a fim de providenciar todos os suprimentos necessários que já começavam a faltar na despensa do castelo. Frutas, verduras e os mais diversos temperos e utensílios podiam ser comprados a preços relativamente altos, uns mais do que outros, no entanto, para meu orgulho eu sempre fui boa em barganhar preços de produtos, seja lá o que fosse eu sempre conseguia que o vendedor o ofertasse por um preço mais em conta, experiência adquirida após tantos anos seguindo meus pais de cidade para cidade, de mercado em mercado, vendendo, trocando e comprando, era algo que eles sabiam fazer como ninguém.

"Moça!", uma voz trouxe-me de volta ao momento presente. "Está tudo bem com a senhorita?!", perguntou o simpático senhor que me atendia em sua banca. Ele deveria ter por volta de uns 60 anos ou mais, ele possuía um sorriso simpático que transmitia confiança.

"Eu estou bem, obrigada!", respondi e retribuí o sorriso. Vir a esses locais sempre me trazia de volta doces lembranças dos bons momentos que vivi com meus pais, era algo reconfortante, exceto quando essas memórias me remetiam ao motivo de eu nunca mais poder ter a chance de vivê-las novamente. 

"Posso embalá-las para você?!", perguntou o senhor referindo-se as laranjas que eu havia escolhido.

"Sim, por favor!", respondi deixando um leve sorriso escapar de meus lábios. Minha mente divagava sobre as vezes em que eu tive que espremer e preparar o suco dessa fruta para o rei, de certo era um hábito que ele tinha há muito tempo.

O rei! O que foi que eu fiz?!...

Aish... Eu não deveria ter me deixado levar por aquela voz sedutora, aquele cheiro forte e maravilhoso de alfa lúpus e aqueles lábios, Ah!... Mas que droga, eu fui fraca, eu sabia exatamente o que deveria fazer e o que não podia fazer, mas eu cedi a ele, aos beijos dele e aos toques dele, principalmente. 

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