Acaso - 10

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Antes do que supostamente aconteceria amanhã, Jisung estava determinado em se entregar a mim. Ele já não escondia mais o que eu sentia e eu também não podia mais esconder, meu coração pertencia a ele, era dele e de mais ninguém.

— O que te levou a isso? Eu quero dizer... você se entregar a mim, é algo importante.

— Apenas faça isso... eu posso não ter outra oportunidade de fazer isso, então se eu tenho hoje, aqui e agora, que seja.

— Jisung...

— O quê? Não está óbvio agora? Eu amo você, Minho. Como jamais amei alguém e me guardei todo esse tempo pra ser seu, esperei muito por isso, pra ser seu.

Ouvir dos lábios aquilo, que se guardou pra mim e que me ama significava muito e era algo que eu jamais iria esquecer. Eu o amo, vou amá-lo aqui e hoje e se tudo der certo, bom, pretendo amá-lo pelo resto dos meus dias.

Minha mão segurava seu rosto, o que seria o início de meu lento beijo em Jisung que apenas segurou minha mão e retribuiu o beijo, eram apenas nós dois ali e desta vez ambos sabíamos o que estávamos fazendo, não havia ninguém bêbado pra se arrepender no dia seguinte. Não tinha festa pra chamar de momento marcante da noite, era um fim de tarde e provavelmente o melhor fim de tarde que teria na vida.

Suas mãos tratavam de tirar minha jaqueta aos poucos, sem interromper nosso beijo. Em seguida foi a jaqueta que ele usava, e sim, um intervalo pra que nossas camisas estivessem no chão e nosso corpos expostos. Eu podia ser um bobo apaixonado mas por Deus, cada detalhe do corpo dele é perfeito, seu corpo de alguém que frequenta a academia as fins de semana mas com seus detalhes que o fazem ganhar sua imagem de garoto frágil.

18:15 e ele estava em meu colo enquanto em beijos eu caminhava para levá-lo até minha cama, o ar condicionado já estava ligado, era de costume eu ligá-lo mais cedo pra que o quarto resfriasse rápido e que ficasse confortável o suficiente pra eu ter uma tranquila noite de sono. 18:17 e eu estava em cima dele, lhe distribuindo beijos por seu pescoço e trilhando todo seu corpo e voltando ao seus lábios porque não poderia passar tanto tempo sem sentir o gosto doce de seus lábios.

18:20 e ele agora estava por cima de mim, se levantou, ficou de pé na cama e tirou sua calça, ficando apenas com a sua box e a calça jogada ao chão do quarto. Voltou ao meu corpo, onde o trilhou da mesma forma que eu trilhei o dele com beijos mas ele não voltaria a meus lábios e tinha algo a fazer. Cuidadosamente abaixou minha calça até o joelho, massageou meu pênis que por dentro da cueca explodia e ele sorria, gostava do que via.

Se colocou em frente a minha box enquanto me olhava de baixo e devagar tirou o infeliz pedaço de pano que o impedia de fazer o que tanto queria. O vi se assustar após estar ali nu e exposto com uma ereção em sua frente. Ele parecia confiante e relaxado como se realmente tivesse esperado por isso.

— Quanto silêncio... Minho, seu amigo aqui é um tanto proporcional ao tamanho das suas coxas, muito cuidado em como vai usá-lo comigo.

— Seu bobão, pare de falar e faz logo isso.

— Sem uma música pra chamarmos de nossa?

— Ok... The Hills...

— Perfeita. - Conectei meu celular ao pequena rádio que ficava em meu criado-mudo e coloquei na famosa música feita para transar do The Weeknd, afinal que música que aquele cara fazia não era considerada pra transar?

Ele trabalhava com suas mãos em movimentos de vai e vem antes que seus lábios fossem de encontro ao meu membro e se satisfazia sempre que olhava pra mim. Levou seu rosto até lá e enfim fez. Sua boca se colocou a pôr adentro dela cada centímetro do meu membro e minha única reação era arfar de prazer e revirar meus olhos.

cute but psycho | minsung.Onde histórias criam vida. Descubra agora