ᴅɪɴᴀꜱᴛʏ • ɴᴏᴀʀᴛ 🏰

𝟸𝟹.

Ainda continuávamos em nossos tronos, sem trocar nem sequer uma palavra. Logo Henry se aproxima e reverencia, ficando em nossa frente.

- Majestade - Henry olha para mim - precisamos conversar

- Claro - me levanto e olho rapidamente para Noah, que emanava raiva

Sigo até o corredor atrás de Henry.

- Sina, eu não poderia contar isso para você, estou correndo perigo fazendo isso, mas eu preciso contar - ele sussurrou olhando para os lados - Os nobres alemães se revoltaram de vez e estão tentando invadir o castelo de Drachemburg. Eles querem você no poder, eles querem você lá

Suspirei.

- Noah estava me escondendo isso. Muito obrigada, Henry, por sua lealdade e por se arriscar para me contar isso. Saiba que eu o protegerei como rainha - digo sorrindo fraco

Sigo para meus aposentos. Tenho que fazer algo, mas não sei o que fazer. Minha mãe está correndo perigo. Essa hora eu estaria pedindo conselhos para as meninas, mas elas não estão aqui. Any e Josh viajaram juntos. Sofya e Andrey estão na casa de campo com Sabina e Pepe. Heyoon e Lamar estão na casa dos pais de Lamar.

Me sento e começo a escrever uma carta para os nobres alemães. Logo a porta se abre, era Noah. O clima entre nós dois estava estranho. Perdemos nosso filho, discutimos, Noah me esconde coisas.

- Você disse que estaria ao meu lado sempre - digo ainda olhando para a carta

- Não descumpri minha promessa - ele diz chegando perto

- Por que está me escondendo as notícias sobre os nobres alemães? Está deixando a minha mãe a mercê de nobres alemães - me levanto olhando para ele

- Sina, por favor, entenda... - ele diz e o corto

- Eu entendo... está fazendo o que acha que é melhor para o seu país - digo cínica

- Agora, os Estados Unidos não pode proteger a Alemanha - Noah diz com as sobrancelhas baixas

- "Proteger a Alemanha"? Quando foi que os Estados Unidos protegeu a Alemanha? A não ser com bravas palavras - digo firme

Noah fica calado.

- Sangue será derramado pela escolha que fez de não ter me contado sobre a revolta, o sangue da minha mãe - digo olhando para ele - Lembre-se que a Alemanha é o meu país e você também é rei deles

- Eu não penso só nós Estados Unidos - ele diz em tom mais alto

- Não. Mas o coloca em primeiro lugar - digo passando por ele

- Sina, nós iremos para a Alemanha com um exército quando tudo estiver mais calmo. Ainda podemos salvar a sua mãe
- ele se vira para mim

- Como quando me prometeu que me levaria para a Alemanha há poucos dias atrás? - pergunto cínica - Como prometeu soldados?

- Faz parecer que toda promessa que faço é vazia - ele diz olhando para baixo

- Pense sobre isso: nunca mais me faça promessas que sabe que não pode cumprir - pego as cartas na mesa e saio do quarto, o deixando sozinho

Peço para que cavalheiros de confiança levassem minha carta até os nobres alemães. Na carta, disse tudo o que pretendo fazer e vou fazer para que eles se acalmem e para que tudo volte ao normal, enquanto eu não consigo sair daqui.

A única ideia que ainda martela na minha cabeça é a de fugir para a Alemanha. Mas vou esperar as respostas dos nobres.
Após deixar as cartas, sigo para a sala do trono novamente. Andava por um dos corredores e logo paro para observar algumas crianças brincando no pátio do lado de fora do castelo.