(Re) started [EM REVISÃO]

8. Spring talk

Oi meus amores! Provavelmente vocês perceberam que tem algo de diferente no horário de hoje, certo? É verdade! Como já havia prometido, eu postaria os capítulos toda sexta-feira às 18:00. Entretanto, infelizmente isso não será mais possível!

Comecei a estudar em horário integral (7:00-17:30) e fica impossível para mim postar os capítulos nesse horário! Não se preocupem com meu possível desaparecimento, não vai acontecer! Espero que entendam e me avise se vocês tiverem alguma sugestão de horário. A partir de hoje vai ser assim:

Capítulo novo toda sexta-feira, às 20:00. (Com exceção de hoje)

Obrigada pela compreensão, boa leitura! s2

PS: Frases que tenham o nome do personagem,":" e texto em itálico representam mensagens trocadas pelo Whatsapp entre eles. Isso justifica a linguagem informal e repleta de abreviaturas Não são erros da autora e sim um retrato das conversas entre os personagens. Exemplo:

Carol: Por mim td bem!

  Em poucos minutos saíram de casa. Mesmo com o tempo concedido pela caminhada, não falaram sobre a noite anterior. Agiam como se nada tivesse acontecido, mas tinha!

  Chegaram na praça e se sentaram em um banco. Haviam algumas árvores floridas pela primavera e uma estátua de Odin. O local era bem no centro de Nova Asgard. Estava movimentado como de costume. Algumas pessoas ao redor comentavam sobre a presença dos heróis. Os moradores mais antigos já estavam acostumados a ver deuses nas ruas. Contudo, isso se tornou incomum. Haviam também muitos humanos por lá. Todos os olhares os encaravam.

  Carol não costumava ser muito "afetiva". Na verdade, sua maneira de demonstrar afeto era diferente dos demais. Precisava de um nível bem maior de intimidade para dar um abraço ou manter um toque prolongado. Talvez estivesse acostumada –até demais– a se manter na defensiva. Apesar disso, não sentia desconforto algum em se aproximar do deus do trovão.

  Quando estavam sentados juntos no banco, Carol se inclinou e apoiou a cabeça nos ombros de Thor. Não se importava com a quantidade de pessoas ao redor nem com o que presumiriam. Fechou os olhos e permaneceu. Era tão confortável que poderia facilmente adormecer. Thor por sua vez se sentia o homem mais sortudo dos reinos. O que a alguns dias atrás era fantasia, agora se mostrava real. Mesmo com o barulho que o rondava, só conseguia ouvir o som de seu coração pulsar. Não estava acelerado nem angustiado. Batia num ritmo suave montando a mais bela coreografia em seu peito.

  Em meio aos seus devaneios apaixonados, uma pergunta rodeava sua mente. Parecia martelar a cada segundo. "Afinal, ela se lembra da noite da festa? Se lembra, por que mentiu? Será mesmo que as memórias voltaram em instantes? Ou não passava de um plano? Mas que sentido haveria esse plano?". Não conseguia tirar nenhuma conclusão. Eram tantas possibilidades que as chances de acertar eram praticamente nulas.

  Pensou, pensou. Partia seu coração ter que estragar o momento perfeito. Tomou coragem e perguntou:

  —Carol, posso te fazer uma pergunta?