23

4.2K 196 158
                                    

A ansiedade misturada com nervosismo comeceu a surgir nos dois, que estavam a caminho de casa. Com somente as luzes dos postes nas ruas, o farol do carro iluminando a frente, permitiam que ficasse na claridade essencial para o clima entre eles ficar mais travesso. Já seus amigos, ainda se mantinham na festa, aproveitando da melhor forma, seja ela, bebendo, dançando e pegando muita gente. Sem se importar com o resto do mundo ou ao menos perceber que os dois amigos estão agora juntos, prestes a cometer o ato mais libertino da noite.

Eles mantiveram as luzes da casa apagadas quando chegaram, pois não queriam chamar atenção quando os outros chegassem e percebessem que já tinha gente lá dentro. No meio da sala escura, fechando a porta com força, Noah puxou Sina para um beijo, sem um pingo de delicadeza, usando as mãos para tocar em toda parte do corpo dela. Ela ainda sentia seus nervos a flor da pele, estar com Noah a deixava agitada, aprensiva, pronta para qualquer coisa. Aos beijos, foram seguindo lentamente até as escadas e Sina se desvicilhou dele para subir. Urrea foi logo atrás, vendo sua bunda por debaixo do vestido, ocasionalmente, sentiu seu pau querer rasgar a calça. E sem pensar duas vezes, bateu na nádega direita dela e ela deu um gritinho, apressando os passos nos degraus de madeira escura, que ecoava o som causado pelo seu salto fino no piso.

Se direcionaram para o quarto de Sina que era o mais próximo e adentraram. Noah segurou o pulso da alemã e a puxou para ele, voltando a beijá-la. A adrenalina que percorria por eles era libidinosa. Noah fechou a porta com um pé e esticou uma mão atrás de si para trancar. Assim que inverteu as posições em um piscar de olhos, levou Sina até a porta.

— Você é tão linda... — Ele pôs suas duas mãos nas pernas dela e a levantou para seu colo. Ela rodou a cintura dele com as panturrilhas e segurou seu rosto, guiando sua boca até a dela.

Os beijos não eram cansativos, ter a língua dentro da boca dele era a coisa mais satisfatória para Sina. A conexão que eles tinham, fazia ser como droga, viciante. Por ora, esqueceram de tudo e de todos, era apenas Noah e Sina em um quarto, perto de fazer coisas impudicas.

Noah desceu os beijos pelo pescoço dela e lambeu, seguido de um chupão forte que a fez gemer. Ele ousou ir mais para baixo e foi trilhando beijos até chegar em seus seios. Afastou o tecido e sugou um deles. Sina arqueou as costas e fechou os olhos, sentindo como aquilo era prazeroso. Urrea levou uma mão para apertar o outro seio por cima do vestido e depois levou para dentro, brincando com o bico rijo. Só isso poderia fazer Sina gozar, o contato dele era extremamente bom e ter a concentração dela toda nisso, a deixava fraca. Ele sabia o que fazia, dominava na arte do prazer. Sina esfregou sua intimidade contra a dele, roubando um gemido abafado por conta do seu seio na boca de Urrea.

Ele chupou o que apertava a pouco tempo e deu atenção ao que estava sozinho agora, com sua mão. Apenas ficar ali estava deixando Noah mais duro que pedra. Sem esperar mais, conduziu as duas mãos para bunda de Sina, por debaixo do vestido e a ergueu um pouco, andando até a cama com ela. Subiu de joelhos e a deitou com cuidado. Noah levou a mão ao seu membro e apertou sobre a calça, para aliviar sua excitação ao menos um pouco, enquanto aproveitava cada extensão dela. Sina enroscou as pernas em seu quadril e colou seus corpos. Sem beijos, estavam somente com os olhares fixados. Sina movimentou seu quadril de encontro ao dele e roçou suas intimidades. Os olhos de Noah agora se encontravam escuros, com as pupilas dilatas e Sina com os lábios entreabertos, diante daquele ato tão gostoso e pecaminoso. Mesmo sem penetração, com roupa, sentiam que iam enlouquecer.

De imediato, ele colocou as mãos no fim do vestido de Sina e levantou para removê-lo. Ela o ajudou arqueando as costas e subindo os braços. E, agora, só de calcinha, Noah encarou com desejo seu corpo, lambendo os lábios. Ela definitivamente era a mulher mais linda do mundo ao seu olhos. Deinert se sentia desejada, venerada sob o olhar dele que queimava sua pele e fazia seu sangue borbulhar nas veias.

The Reading | NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora